Autor: Lusa/AO Online
“Na noite de 05 de agosto de 2024, os ocupantes russos atacaram com ‘drones’, do tipo ‘Shahed’, mas as tropas da Força Aérea detetaram-nos e destruíram-nos”, referiu o chefe da Administração Militar da região de Dnipropetrovsk, no leste da Ucrânia, Sergei Lisak.
Em declarações divulgadas pelo jornal ucraniano “Ukrainska Pravda”, o responsável ucraniano garantiu que os ‘drones’ russos foram abatidos.
Segundo o jornal, os ‘drones’ lançados foram abatidos nas regiões de Kiev, Vinnytsia, Sumi, Kharkiv, Kirovohrad, Poltava e Dnipropetrovsk.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.