Autor: Lusa/AO Online
Bruno Gomes
tinha sido pronunciado por 20 crimes de prevaricação de titular de cargo
político, 20 crimes de falsificação de documento e 20 crimes de burla
qualificada, cinco dos quais na forma tentada, os mesmos do despacho de
acusação.
O coletivo de juízes considerou provado que o antigo autarca praticou 11 crimes de prevaricação de titular de cargo político e 13 crimes de burla qualificada, três na forma tentada.
“Face ao período em que o arguido Bruno Gomes exerceu as funções de vereador e à sua intervenção nos processos de candidatura nessa qualidade, considerou-se que, em dois dos processos de candidatura”, este “não teve intervenção como vereador”, referiu o Tribunal.
Bruno Gomes foi ainda condenado a pagar solidariamente, juntamente com mais 12 arguidos, os pedidos cíveis formulados pelo Fundo Revita (109.383,30 euros), pela parceria União das Misericórdias Portuguesas/Fundação Calouste Gulbenkian (185.233,33 euros) e pela Cruz Vermelha Portuguesa (111.579,01 euros), totalizando 406.195,54 euros.
Entretanto, o advogado do ex-vereador da Câmara de Pedrógão Grande Bruno Gomes, Victor Faria, disse que vai recorrer da condenação do seu cliente a seis anos de prisão, o que considerou uma pena pesada."Não estávamos à espera de uma decisão com esta gravidade, com este peso", afirmou o advogado após a leitura do acórdão, no Tribunal Judicial de Leiria.
Em declarações aos jornalistas, o advogado afirmou que irá "ler o acórdão com atenção" para eleger "aquilo que será invocado" no recurso que irá interpor.