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Escola das Velas com ensino à distância só em “último recurso”

A secretária da Educação do Governo dos Açores disse que o ensino à distância na escola das Velas só vai ser adotado em “último recurso”, em caso de agravamento da crise sismovulcânica em São Jorge.

Escola das Velas com ensino à distância só em “último recurso”

Autor: Lusa/AO Online

“Sempre dissemos que só num último recurso é que ativaremos o ensino à distância. Ou seja, caso a ciência ou a proteção civil, entenda que passa a ser mais seguro não estar na escola. Obviamente que, nessa altura, analisaremos outras formas de dar apoio aos alunos”, afirmou Sofia Ribeiro à Antena 1/Açores. 

Por agora, está previsto que a escola básica e secundária das Velas retome a atividade letiva a 19 de abril, depois das férias da Páscoa, disse a governante, que integra o executivo PSD/CDS-PP/PPM e está a visitar a ilha de São Jorge, afetada por uma crise sismovulcânica desde 19 de março.

Perante a situação, o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, anunciou, a 25 de março, uma “suspensão temporária” da atividade curricular na escola básica e secundária das Velas.

“Haverá uma suspensão temporária de atividade curricular, de modo que, para os alunos que queiram frequentar a escola, está assegurado o funcionamento da escola. Os que optarem, neste período, por não frequentar a escola não têm um prejuízo curricular porque não ficam em situação de falta”, afirmou então o líder regional.

Hoje, Sofia Ribeiro reforçou que o terceiro período escolar vai começar a 19 de abril em todas as escolas do arquipélago, incluindo na das Velas.

“A partir do momento em que é decretado que começa um regime presencial a obrigação é as crianças e os jovens, os alunos, se apresentarem nas suas aulas. É importantíssimo que os alunos tenham estabilidade e, portanto, essa estabilidade faz-se com aulas presenciais”, realçou.

A ilha de São Jorge, nos Açores, registou 27.854 abalos desde o início da crise sismovulcânica no complexo fissural de Manadas e o setor da Ponta dos Rosais voltou a ter abalos, disse hoje o presidente do CIVISA.

Rui Marques, presidente do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), falava aos jornalistas no ‘briefing’ diário, explicando terem sido registados, na Ponta dos Rosais, oito sismo na quarta-feira e um hoje.

Desde o início da crise sísmica na ilha de São Jorge que se registaram “17 sismos neste setor”, ao passo que, na zona fissural de Manadas, no setor compreendido entre Velas e Fajã do Ouvidor, se registaram 27.854, acrescentou.

Cerca de 2.500 pessoas já saíram do concelho das Velas, centro da crise sísmica, das quais 1.500 por via aérea e marítima, e as restantes para o concelho vizinho da Calheta, considerado mais seguro pelos especialistas.

A ilha mantém-se com o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”.


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