“É um orgulho poder treinar esta equipa. Chego com muita vontade de conseguir o grande objetivo do Deportivo, que é a permanência no primeiro escalão”, começou por fizer o ex-treinador do Sporting.

Para o técnico português, que também orientou a Académica e o Sporting de Braga, com quem chegou à final da Liga Europa de 2011, a prioridade é cimentar “equilíbrio” no plantel para conseguir o primeiro objetivo nos primeiros dias de trabalho: “a equipa tem de saber os momentos adequados para atacar e defender”.

“A permanência é um compromisso de todos”, respondeu Domingo quando questionado sobre o significativo número de portugueses que representam o Deportivo, último classificado da liga espanhola, com apenas 12 pontos em 17 jogos.

Neste sentido, Domingos Paciência assegurou que “não vai haver nenhum clã português”, em referência Zé Castro, Roderick, Tiago Pinto, André Santos, Pizzi, Bruno Gama, Nelson Oliveira e Diogo Salomão.

Na cerimónia de apresentação, o presidente do Depor, Augusto César Lendoiro, lembrou que convidou Domingos pela segunda vez, embora na primeira tenha tentado contratar o agora técnico quando ainda jogava no FC Porto.

“Tentámos contrata-lo quando ainda era jogador do FC Porto, mas o Tenerife adiantou-se”, recordou o presidente do clube, “convencido” que Domingos vai ajudar o Deportivo a manter-se entre os grandes.

“Já é um veterano dos bancos portugueses, mas agora vai estrear-se num banco espanhol e na melhor liga do Mundo. Oxalá tenha a sorte e o acerto para nos tirar desta situação difícil “, desejou Lendoiro.