Autor: Lusa/AO Online
No domingo, um incêndio deflagrou no piso 9 do Hospital de São João, onde está o serviço de pneumologia, causando um morto e quatro feridos graves.
Fonte do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) revelou e à Lusa que os dois feridos internados na Unidade de Queimados estão "estáveis, ainda que com prognóstico muito reservado".
Os outros dois feridos, internados em enfermaria, estão "a recuperar de forma favorável".
Na sequência do incêndio, o Conselho de Administração do CHUSJ apresentou na segunda-feira à tarde o pedido de demissão, considerando ter de existir “um sentido ético no exercício das responsabilidades públicas que não deve ser esquecido”.
Horas mais tarde e depois de se ter deslocado ao hospital, a ministra da Saúde, Marta Temido, recusou o pedido de demissão, dizendo, em comunicado, manter “total confiança no trabalho desenvolvido” por aquele órgão e pela “capacidade de congregar esforços para prestar os melhores cuidados”.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou já um inquérito para apurar as responsabilidades no incêndio, referindo que o processo de inquérito ao Centro Hospitalar Universitário de São João vai ser conduzido por dois inspetores do Núcleo Regional do Norte.
A Polícia Judiciaria (PJ) também está a investigar o incêndio.