Autor: Lusa/AO online
Na leitura do acórdão, que decorreu hoje à tarde no Tribunal de Almada, no distrito de Setúbal, o presidente do coletivo de juízes, Nuno Salpico considerou que não houve "qualquer dúvida” na decisão e que a “prova é exuberante”.
Neste sentido, condenou Diana Fialho a 24 anos de prisão por homicídio qualificado e profanação de cadáver, uma pena acrescida em relação ao arguido devido à “frieza” e “desrespeito” mostrado pela mãe adotiva.
No entanto, como ficou provado que o crime foi cometido em coautoria, também aplicou uma pena de 23 anos de prisão a Iúri Mata.
Segundo o despacho de acusação do Ministério Público (MP), os arguidos “gizaram um plano para matar Amélia Fialho, de 59 anos, e, ao jantar, colocaram fármacos na bebida da vítima que a puseram a dormir”, tendo depois desferido “vários golpes utilizando um martelo”, que causaram a morte da professora.
Após o homicídio, relata a
acusação, os arguidos embrulharam o corpo e colocaram-no na bagageira de
um carro, deslocando-se até um terreno agrícola, em Pegões, no Montijo,
onde, com recurso a gasolina, “atearam fogo ao cadáver”.