Açoriano Oriental
Oceanos
Combater pesca ilegal e plástico são prioridades

O Japão defendeu hoje ações para combater a pesca ilegal, dando exemplos do que já fez neste sentido, e de compromissos para limpar os oceanos de plásticos, como prioridades para preservar os mares e recursos marinhos.

Combater pesca ilegal e plástico são prioridades

Autor: Lusa/AO online

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão citou um relatório que alerta que em 2050 a quantidade de plásticos no mar pode ultrapassar o peso dos peixes nos oceanos e estudos que mostram o aumento progressivo das capturas de peixe em todo o mundo.

O ministro apontou ainda que “as catástrofes naturais relacionadas com os oceanos tornaram-se mais frequentes e intensas devido às alterações climáticas”, para sustentar o seu apelo.

“Todos estes fatores corroem a sustentabilidade dos oceanos, de que mais de três mil milhões de pessoas dependem para a sua alimentação”, referiu o representante do governo japonês na Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, que decorre em Lisboa até sexta-feira.

Considerando uma prioridade “acabar com a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada”, o Japão aprovou uma norma para impedir a entrada no seu mercado de produtos com origem neste tipo de atividade, solicitando certificados e faturas, exemplificou.

O ministro anunciou ainda que o governo do seu país assumiu “voluntariamente 18 compromissos com 24 milhões de dólares de investimento” para atingir os compromissos no âmbito do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O Japão, referiu, tem contribuído para alcançar esses objetivos também colaborando com algumas organizações regionais de gestão das pescas e com a “assistência aos países em desenvolvimento, incluindo África, por exemplo, fornecendo um apoio à construção de navios e equipamentos”.

A segunda Conferência dos Oceanos das Nações Unidas reúne delegações de mais de 140 países em Lisboa até 01 de julho, para discutir como preservar os oceanos.


PUB
Regional Ver Mais
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados