Autor: Lusa / AO online
Iastrjembski "declarou que os problemas internacionais, Kosovo, Médio Oriente e Irão, irão ser abordados durante o lanche", indica o diário de Moscovo.
"As conversações em Portugal irão ser difíceis", considerou o director do Fundo de Segurança Energética, Konstantin Simonov, em declarações à Rádio Mayak.
"Actualmente, as relações energéticas entre a Rússia e a Europa não são nada simples. Isso deve-se ao facto de a Rússia querer comprar activos no segmento da venda e transformação (de combustíveis) na Europa, mas as companhias europeias querem infiltrar-se muito no segmento da extracção no território russo e, ainda por cima, em condições vantajosas", sublinhou Simonov.
De acordo com Simonov, "cria-se uma situação muito curiosa, porque é Rússia é permanentemente acusada de abordar de forma muito dura a presença de empresas estrangeiras no segmento da extracção. Mas a Rússia vê que a Europa faz o mesmo, fechando completamente aos russos as possibilidade de aquisições precisamente no segmento da distribuição vantajosa, o que é muito mais interessante para a Rússia".
"Penso que o diálogo em Lisboa será bastante duro e complexo. Não queremos ceder à chantagem e trocar as aquisições de activos na Europa pela assinatura de cartas energéticas que absolutamente não nos convêm", concluiu o perito.
A agência noticiosa Ria Novosti indicou hoje que os "dirigentes da UE e da Rússia discutirão energia, Kosovo e, possivelmente, o escudo anti-míssil dos Estados Unidos".
Sobre os direitos humanos, a agência IA Regnum publicou um comunicado da Amnistia Internacional, no qual a organização apela que na Cimeira de Mafra sejam analisadas as violações dos direitos humanos no Cáucaso russo, nomeadamente na Inguchétia.
"A situação na Inguchétia deteriorou-se bruscamente, aumentando o número de casos de desaparecimentos violentos, raptos de pessoas e de outras violações dos direitos humanos", considera a AI.
"Durante a regularização da situação instável na Inguchétia, as autoridades russas devem agir em consonância com as normas jurídicas, nomeadamente para garantir que todas as detenções são feitas em conformidade com a legislação russa e as normas internacionais no campo dos direitos humanos", declara Nicola Dacbort, director da AI para a Europa e Ásia Central, citado pela agência Regnum.
"As conversações em Portugal irão ser difíceis", considerou o director do Fundo de Segurança Energética, Konstantin Simonov, em declarações à Rádio Mayak.
"Actualmente, as relações energéticas entre a Rússia e a Europa não são nada simples. Isso deve-se ao facto de a Rússia querer comprar activos no segmento da venda e transformação (de combustíveis) na Europa, mas as companhias europeias querem infiltrar-se muito no segmento da extracção no território russo e, ainda por cima, em condições vantajosas", sublinhou Simonov.
De acordo com Simonov, "cria-se uma situação muito curiosa, porque é Rússia é permanentemente acusada de abordar de forma muito dura a presença de empresas estrangeiras no segmento da extracção. Mas a Rússia vê que a Europa faz o mesmo, fechando completamente aos russos as possibilidade de aquisições precisamente no segmento da distribuição vantajosa, o que é muito mais interessante para a Rússia".
"Penso que o diálogo em Lisboa será bastante duro e complexo. Não queremos ceder à chantagem e trocar as aquisições de activos na Europa pela assinatura de cartas energéticas que absolutamente não nos convêm", concluiu o perito.
A agência noticiosa Ria Novosti indicou hoje que os "dirigentes da UE e da Rússia discutirão energia, Kosovo e, possivelmente, o escudo anti-míssil dos Estados Unidos".
Sobre os direitos humanos, a agência IA Regnum publicou um comunicado da Amnistia Internacional, no qual a organização apela que na Cimeira de Mafra sejam analisadas as violações dos direitos humanos no Cáucaso russo, nomeadamente na Inguchétia.
"A situação na Inguchétia deteriorou-se bruscamente, aumentando o número de casos de desaparecimentos violentos, raptos de pessoas e de outras violações dos direitos humanos", considera a AI.
"Durante a regularização da situação instável na Inguchétia, as autoridades russas devem agir em consonância com as normas jurídicas, nomeadamente para garantir que todas as detenções são feitas em conformidade com a legislação russa e as normas internacionais no campo dos direitos humanos", declara Nicola Dacbort, director da AI para a Europa e Ásia Central, citado pela agência Regnum.
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