Açoriano Oriental
Certificados de óbito eletrónicos registaram hoje os primeiros mortos
Três mortos foram até agora registados através do sistema de informação dos certificados de óbitos (SICO), que entrou em funcionamento nos Hospitais Universitários de Coimbra às 00:00 de hoje, disse Cátia Sousa Pinto, da Direção-Geral da Saúde.

Autor: Lusa/AO online

A passagem do registo em papel das certidões de óbito para inscrições numa plataforma da internet arrancou hoje, em fase experimental, tendo os registos dos três óbitos seguido imediatamente para a conservatória do registo civil, explicou a responsável.

De acordo com esta chefe de serviço, o projeto vai estender-se no próximo mês ao agrupamento dos centros de saúde do Centro e ao Hospital do Funchal.

Depois deste alargamento decide-se quando deve terminar o período experimental, sendo certo que no próximo ano o alargamento vai ser feito ao resto do país, assegurou.

“Temos já a confirmação de que o sistema está a funcionar bem, a conservatória do registo civil já recebeu os registos e os familiares receberam os documentos de que necessitam muito mais rápido”, disse Cátia Sousa Pinto.

Segundo a responsável, os médicos têm-se mostrado “muito favoráveis” a este sistema, que permite um preenchimento rápido dos dados necessários.

O facto de ter uma série de campos de preenchimento obrigatório e de integrar vários sistemas de informação permite reunir o máximo de informação possível em relação aos óbitos e diminuir as causas desconhecidas, destacou.

O SICO integra assim informação do Ministério Público, das autoridades policiais, dos hospitais e dos centros de saúde e do instituto de medicina legal.

Este é um projeto pioneiro “reconhecido como muito importante pela Organização Mundial de Saúde”, que está a ser experimentado pela primeira vez em Portugal e em mais alguns países, salientou Cátia Sousa Pinto.

“A resposta nos países onde já foi iniciado como piloto é que a melhoria da informação que se obtém é muito significativa”.

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