Autor: Lusa/AO online
Blinken exprimiu-se no decurso de uma cerimónia de homenagem às vítimas no 20.º aniversário dos atentados que provocaram cerca de 3.000 mortos quando vários aviões embateram contra as Torres Gémeas de Nova Iorque, o edifício do Pentágono em Virgínia e numa zona rural no estado de Pensilvânia.
“Ao analisar hoje a situação a partir deste departamento, podemos avaliar como os atentados nos alteraram e alteraram a nossa diplomacia”, assinalou num encontro com veteranos da agência federal que trabalhavam durante esse dia fatídico.
Em consequência deste acontecimento, o maior ataque terrorista no país, Blinken indicou que os Estados Unidos possuem “uma responsabilidade para refletir como a forma como se envolve no mundo”.
Os EUA preparam-se para evocar os atentados do 11S num momento particularmente sensível após a caótica retirada militar do Afeganistão, na sequência da invasão norte-americana que se prolongou por 20 anos e justificada pelos atentados.
Blinken também frisou a forma como os ataques “motivaram toda uma geração” de norte-americanos para se dedicarem ao jornalismo, aos direitos humanos ou ao sistema judicial.
“Entre eles também surgiram demonstrações de profunda resistência, compaixão, humanidade, força e combate”, assinalou o chefe da diplomacia de Washington.
Em particular, enfatizou a “defesa do pluralismo” que o país demonstrou e que, disse, constitui uma das suas “maiores fortalezas” ao “abraçar” os “irmãos e irmãs muçulmanos norte-americanos”.
No sábado, o Presidente dos EUA Joe Biden, acompanhado pela mulher, Jill Biden, vai visitar os locais dos atentados e participar em diversos atos solenes em memória das vítimas.