Açoriano Oriental
Atlânticoline pede ao CESA “arbitragem obrigatória” devido a “impasse” com sindicato

A Atlânticoline, empresa pública de transporte marítimo entre ilhas, informou esta sexta feira que vai solicitar ao Conselho Económico e Social dos Açores (CESA) uma “arbitragem obrigatória” devido ao “impasse” negocial com o Sindicato, que se encontra em greve.

Atlânticoline pede ao CESA “arbitragem obrigatória” devido a “impasse” com sindicato

Autor: Lusa /AO Online

Em comunicado de imprensa, a Atlânticoline expressa a “solidariedade” com todos os clientes que estão a ser “afetados pela greve em curso”, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca (SIMAMEVIP).

A empresa pública diz que está “desde a primeira hora, séria e constantemente empenhada na obtenção de um entendimento” com o sindicato para que “se possa cessar com maior brevidade a greve em curso”.

Todavia, critica a empresa, o SIMAMEVIP tem "demonstrado uma posição de absoluta intransigência e total falta de espírito negocial”, que “na presente semana atingiu um nível incompreensível”.

“Não resta outra solução à empresa, para a resolução do atual impasse e cessação da greve, senão o recurso a meios externos da resolução de conflitos laborais, designadamente por via de solicitação ao Conselho Económico e Social dos Açores de parecer positivo para uma Arbitragem Obrigatória, nos termos legais”, lê-se no comunicado.

 A Atlânticoline revela que a 16 de janeiro “aceitou todas as exigências de aumentos salariais exigidos” pelo Sindicato e que representam um “aumento do salário base” na categoria de marinheiro de “quase 13%”.

 “Além de aceder aos aumentos salariais reivindicados, a empresa também propôs a criação de um regime de descansos compensatórios para a prestação de serviços, mais favorável do que o legalmente previsto”, acrescenta a nota.

A Atlânticoline diz ainda que propôs uma “aclaração conceptual de determinadas horas de prestação de serviço” para assegurar que não haja “qualquer perda de remunerações, descansos ou quaisquer direitos”.

“Inexplicavelmente e com uma profunda má-fé negocial, apesar da proposta da empresa ir ao encontro de todas as exigências até à data formalizadas, o sindicato rejeitou a proposta, passando a apresentar novas exigências”, critica a Atlânticoline.

Perante “a atual posição incompreensível”, a empresa pública acusa o Sindicato de não se mover “certamente” para “assegurar direitos e ganhos para os trabalhadores”. 

A 30 de dezembro de 2021, a Atlânticoline informou que o SIMAMEVIP apresentou um novo pré-aviso de greve dos trabalhadores entre 01 e 31 de janeiro, tendo já sido definidos serviços mínimos diários.

Já em novembro aquele sindicato tinha emitido um aviso prévio de greve dos trabalhadores da transportadora marítima, sob a forma de paralisação total do trabalho, que teve início às 00:00 do dia 01 de dezembro e até às 24:00 do dia 31 de dezembro.


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