Açoriano Oriental
Associação portuguesa Canadá quer tornar-se mais inclusiva para comunidade LGBTQI

A Casa do Alentejo de Toronto, no Canadá, hasteou pela primeira vez a bandeira arco-íris, do movimento LGBTQI, enviando a mensagem que é um local “inclusivo para todos”.

Associação portuguesa Canadá quer tornar-se mais inclusiva para comunidade LGBTQI

Autor: Lusa /AO Online

 “Queremos mostrar que a Casa do Alentejo é uma casa segura para todos, que é um local inclusivo”, disse à agência Lusa o presidente da coletividade, Carlos Sousa.

Junho é o mês LGBTQI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer, Intersexuais), com vários edifícios governamentais, municipais, e várias organizações públicas e civis, a hastearem a bandeira do arco-íris que representa a comunidade LGBT.

“É a primeira vez que se faz (o hastear da bandeira arco-íris) na nossa comunidade. Queremos enviar duas mensagens, de que estamos a celebrar o Mês LGBTQI e também que a Casa do Alentejo é uma casa segura, um local inclusivo”, acrescentou o dirigente.

Com a bandeira arco-íris hasteada em frente ao edifício da Casa do Alentejo de Toronto, localizada no número 1130 da Dupont Street, a associação portuguesa está a enviar uma clara mensagem, de que “é uma porta aberta para a comunidade LGBT”.

José Dias, um dos promotores da iniciativa e membro fundador de uma associação LGBTQI em Toronto, sublinhou que “ainda há preconceito na comunidade”, com pessoas com uma vida LGBT “escondida em casa da sua vida pública”, que gera confusão nos mais jovens. 

Este estigma que ainda existe na comunidade portuguesa, com pessoas ainda com “receio de se identificarem com a comunidade LGBT é um fenómeno enorme”.

“Os pais mais novos já são muito mais liberais e aceitam a comunidade LGBTQI, existindo ainda uma parte da população mais idosa, uma dificuldade que têm de aprender a lidar”, disse.

Com os mais jovens afastados das associações, o assistente social está a planear algumas iniciativas para debater problemas dentro da comunidade LGBT e cativar mais “juventude a entrar nas associações portuguesas como a Casa do Alentejo”.

Está também previsto um programa de educação destinado aos pais em lidarem com os “filhos e filhas que se identificam com a comunidade LGBT”.

Já desde a década de 1990 que a Casa do Alentejo “é uma casa de inclusão”, colaborando com o movimento LGBTQI através da cedência das suas instalações para várias iniciativas.

Outras associações portuguesas, como a Casa dos Açores do Ontário, já anunciaram que também vão hastear a bandeira LGBTQI.


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