Açoriano Oriental
Associação de Insuficientes Renais vai visitar todos os centros de hemodiálise

Delegação regional da APIR pretende inteirar-se da realidade social dos insuficientes renais e indagar os recursos e meios existentes nas ilhas


Associação de Insuficientes Renais vai visitar todos os centros de hemodiálise

Autor: Paulo Faustino

A delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) está a preparar um périplo por todos os centros de hemodiálise da Região, por forma a “reforçar a proximidade” entre a associação e as pessoas que sofrem de doença renal crónica nas ilhas.

Segundo Osório Silva, presidente da APIR nos Açores, o que se pretende é conhecer melhor a realidade social dos insuficientes renais, assim como indagar os recursos e meios existentes de hemodiálise no arquipélago, “partilhando todas as preocupações existentes com os conselhos de administração hospitalar de forma a contribuirmos todos em prol de melhor qualidade de vida dos insuficientes renais crónicos”.

O périplo da delegação regional da APIR inclui a deslocação aos centros de hemodiálise de Angra do Heroísmo, Horta e Madalena do Pico.

Recorde-se que Osório Silva visitou recentemente o serviço de hemodiálise do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, acompanhado pelo presidente da APIR nacional, tendo criticado as condições “desumanas” neste serviço e acusado a tutela de não dar resposta às queixas da associação. “Ao contactarmos com os colegas de hemodiálise e os transplantados, mas em particular os que se encontram em hemodiálise, constatámos que há colegas que, após o seu tratamento de quatro horas, esperam entre uma a três horas para o retorno à sua habitação”, lamentou o responsável, salientando a necessidade de haver também reforço no HDES ao nível de instalações e recursos humanos.

Outra pretensão da delegação regional é promover um encontro de dirigentes da APIR nacional nos Açores “com o objetivo de partilhar experiências e vivências nas várias regiões do país dos insuficientes renais crónicos (IRC) e respetivas dificuldades, bem como aprofundar o conhecimento legislativo referente aos direitos dos IRC”.

Osório Silva revela, igualmente, que em 2022 está previsto, entre outros aspetos, retomar a formação em parceria com as associações humanitárias de bombeiros referente ao transporte de doentes não urgente em hemodiálise; comemorar o Dia Mundial do Rim, que se assinala a 10 de março; promover sessões públicas com temáticas associadas à insuficiência renal crónica e proporcionar encontros entre IRC e respetivos familiares.

Nos Açores existem, aproximadamente, 500 insuficientes renais crónicos.


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