Açoriano Oriental
Assembleia Plenária confirma Artur Lopes presidente do Comité Olímpico Portugal

Artur Lopes foi confirmado como presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) até ao fim do mandato da atual equipa, em Assembleia Plenária (AP) convocada após a morte de José Manuel Constantino, a 11 de agosto.

Assembleia Plenária confirma Artur Lopes presidente do Comité Olímpico Portugal

Autor: Lusa/AO Online

“A Assembleia Plenária do Comité Olímpico de Portugal votou favoravelmente o vice-presidente da Comissão Executiva (CE), Artur Lopes, para presidente, em substituição de José Manuel Constantino, falecido a 11 de agosto, de acordo com o n.º 4 do art. 19.º dos Estatutos do COP”, informou o organismo, no seu site.

No caso, votaram 26 federações olímpicas – correspondentes a 104 votos - e mais 22 organizações com direito a voto -, cada uma com um voto -, pronunciando-se todas favoravelmente a Artur Lopes, num total de 126 votos.

O COP recordou que a CE reuniu a 16 de agosto quando propôs, por unanimidade, Artur Lopes para assumir a presidência até à realização de eleições - que deverão ocorrer na primeiro trimestre de 2025 -, deliberação aprovada pela AP, através de voto secreto, na sede do COP, em Lisboa.

Proposto pela comissão executiva para ocupar o cargo interino, Artur Lopes já descartou a possibilidade de ir a eleições no ato eleitoral do organismo no primeiro trimestre de 2025.

Antigo presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Artur Lopes é vice-presidente do COP há 24 anos, tendo iniciado funções com Vicente Moura e cumprido os três mandatos de José Manuel Constantino.

A AP ratificou, também por unanimidade, as decisões administrativas tomadas no período entre o falecimento de José Manuel Constantino e a votação desta quinta-feira.

José Manuel Constantino, que presidia ao Comité Olímpico de Portugal desde 26 de março de 2013, morreu aos 74 anos, vítima de doença prolongada.

Liderou o organismo olímpico nas duas melhores missões de Portugal a Jogos, com a conquista de quatro medalhas em Tóquio2020 e Paris2024, depois da estreia no Rio2016.

Antes, presidiu ao Instituto de Desporto de Portugal e à Confederação do Desporto de Portugal.

Autor de livros e artigos publicados sobre desporto, era considerado um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, algo que foi reconhecido com os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em 2016, e pela Universidade de Lisboa, em 2023.

Na capital francesa, Portugal alcançou a melhor prestação olímpica de sempre, conquistando o ouro no madison, por Rui Oliveira e Iúri Leitão, que também foi prata no omnium, ambas no ciclismo de pista, a prata de Pedro Pichardo no triplo salto e o bronze de Patrícia Sampaio no judo.


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