Autor: Lusa/AO Online
"Não sabemos como é que o navio encalhou, estamos naturalmente com o inquérito aberto para proceder às averiguações e determinar as causas do acidente", disse Rafael da Silva.
Segundo o capitão do porto, a prioridade agora é a retirada do combustível e da própria embarcação, para a preservação do meio marinho, que "pode estar em causa".
"A operação tanto da remoção do combustível como da retirada do navio do local aonde ele se encontra vai ser alvo de um estudo, de um projeto, de um plano, que será apresentado pelo armador e aprovado em última instância pelo capitão do porto, portanto vamos trabalhar em conjunto para chegarmos da melhor forma, mais segura e mais célere, à remoção do navio do local aonde está", sublinhou.
O capitão do porto reconheceu ainda que, face ao estado do mar, será difícil avançar ainda hoje com a remoção, que será feita com o auxílio de rebocadores da empresa pública Portos dos Açores, apoiados pelos meios da autoridade marítima.
A “complexidade da operação” pode ainda obrigar à utilização de outros recursos que "não estejam disponíveis neste momento".
O navio "Mestre Simão", que fazia a ligação entre Faial e Pico, nos Açores, e que hoje encalhou, transportava 70 pessoas, não havendo feridos a registar.
No total, a embarcação levava 61 passageiros e nove tripulantes, e "quando se preparava para atracar" no porto da Madalena, na ilha do Pico, encalhou, avançou o Governo Regional dos Açores.
O executivo informou que a secretária regional dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha, seguiria ainda hoje para a ilha do Pico para visitar o local.
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