Autor: LUSA/AO Online
As primeiras notícias surgiram pelas 22:20 locais (21:20 em Lisboa), dando conta de várias explosões perto do Estádio de França, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções francesa e alemã, e de um ataque com arma de fogo num restaurante.
Entretanto, a polícia encerrou as ruas do centro da cidade e pediu às pessoas que não saíssem de casa.
A Agência France Presse relatou sirenes a tocar por toda a cidade, ruas bloqueadas pela polícia e familiares das vítimas a chorar. Estas foram cenas do 'apocalipse' vivido em Paris.
O presidente francês, que na altura dos primeiros relatos estava no Estádio de França, anunciou pelas 00:00 locais (23:00 em Lisboa) que decretou o estado de emergência no país e o encerramento das fronteiras na sequência de "ataques terroristas sem precedentes".
Um dos tiroteios ocorreu na sala de espetáculos Bataclan, onde se verificou uma situação de reféns. Pelas 00:30 de hoje (23:30 em Lisboa) ouviram-se várias rajadas e explosões na sala de espetáculos.
Os atacantes da sala de espetáculos dispararam de rosto descoberto durante vários minutos contra o público que assistia a um concerto, tendo inclusive recarregado as armas, relatou um jornalista presente no local.
Além da Bataclan, na avenida Voltaire, foram registados ainda tiroteios na rua da Fontaine au Roi e na rua de Charenton.
Os ataques foram condenados por países como os Estados Unidos da América, a Alemanha, Espanha e Portugal.
Os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker, e do Parlamento Europeu, Martin Schulz, afirmaram estar profundamente horrorizados com os ataques. Já o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker, afirmou estar "profundamente chocado" com os ataques, que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, considerou "desprezíveis".*
*notícia atualizada às 23h30
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