Autor: Arthur Melo
O Santa Clara estabeleceu domingo, após o jogo da 33.ª jornada da I
Liga, vários recordes na competição: invencibilidade em casa, uma volta
inteira sem perder na condição de visitado e recorde de pontos em casa
na segunda volta.
“Uma volta inteira sem perder em casa acho que é
uma obra muito bem feita por parte desses jogadores. Batemos o recorde
de pontos. Batemos o recorde de invencibilidade. Uma volta sem perder em
casa, acho que é brilhante”, considerou Mário Silva no final da partida
com o Paços de Ferreira, jogo que os encarnados de Ponta Delgada
venceram por 2-0.
Os feitos, fez questão de vincar o treinador, “são
dos jogadores” que, diz ainda, “foram briosos”, principalmente numa
época “com tanta instabilidade e tantos problemas” vividos no seio da
SAD, no clube e dentro do grupo de trabalho, que ao longo da presente
temporada foi orientado por quatro treinadores.
O momento atual da
equipa é, talvez, o melhor da época e Mário Silva lamenta mesmo que a
temporada de 2022/2023 esteja já a poucos dias de finalizar: “era bom
que nem acabasse essa época, porque isso está tão bom que devia
continuar”, atirou Mário Silva.
Sobre o jogo, o treinador afirmou
que a equipa foi capaz de lidar com uma situação que, muitas vezes no
futebol, tem um efeito contrário: a superioridade numérica.
“Não
gosto nada de jogar contra 10. Não é fácil jogar contra 10. Muitas vezes
há uma expulsão e parece que fica tudo mais fácil e é o contrário. Às
vezes, fica tudo mais difícil.
Acho que neste jogo só uma equipa
personalizada como a nossa e séria como a nossa conseguia contra 10
fazer um jogo muito bem conseguido”, realçou Mário Silva.