Em nota de imprensa, o executivo refere que a empreitada, na ilha de São Miguel, orçada em um milhão de euros, deve estar concluída até ao final de 2022, abrangendo mais de uma centena de explorações agrícolas.

Citado no comunicado, o secretário regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, António Ventura, disse que esta “é uma intervenção de requalificação e reparação, que irá permitir não só melhorar o abastecimento de água às explorações existentes, mas também duplicar a capacidade desse mesmo abastecimento”.

É também, sublinhou António Ventura, uma obra que vai “contribuir para diminuir os custos de produção às explorações agrícolas”.

Além disso, a obra responde a outras preocupações, como a neutralidade carbónica e as alterações climáticas, “permitindo que a água chegue a cada exploração com menos custos ambientais”, concretizou o secretário regional.

O governante referiu ainda que o executivo açoriano vai “reivindicar junto da Comissão Europeia” para que a entidade “perceba os custos de produção de uma Região Ultraperiférica, como são os Açores”.

Com o crescente aumento dos custos de produção, o Governo Regional dos Açores “não está insensível a esta situação” e para tal, sublinhou, vai pressionar Bruxelas, no sentido de poder mitigar os custos.