Autor: LUSA/AO online
"Amanhã será decretado dia de luto nacional", disse Putin na televisão russa.
O chefe de Estado russo afirmou que será feita "uma investigação exaustiva" para apurar as causas do acidente e que "tudo será feito para apoiar os familiares das vítimas".
Pouco antes, o Ministério da Defesa da Rússia tinha indicado que, após várias horas de buscas, não foram encontrados sobreviventes.
"A zona da catástrofe com o Tu-154 foi determinada. Não há sinais de sobreviventes", declarou o porta-voz do exército russo, Igor Konachenkov, numa intervenção na televisão.
Os destroços do aparelho foram descobertos a 1,5 quilómetros da costa, a 70 metros de profundidade, de acordo com a mesma fonte.
As operações no local envolvem mais de 3.000 pessoas, 27 navios e embarcações, quatro helicópteros e 'drones', indicou Konachenkov, acrescentando que é esperado um reforço significativo da equipa de 37 mergulhadores que participa nas buscas.
Até agora, foram encontrados 10 corpos no local, precisou.
O aparelho Tu-154 partiu às 05:20 (02:20 em Lisboa) do aeroporto de Sochi, na costa do Mar Negro, e desapareceu dos radares poucos minutos após a descolagem. Tinha como destino a base russa de Hmeimim, perto da cidade síria de Latakia.
A bordo seguiam militares, nove jornalistas russos e 64 membros do Ensemble Alexandrov, coro e grupo de dança do exército russo, que ia participar nas festividades de Ano Novo na base aérea.