Açoriano Oriental
PSD/Madeira repudia “ataques” do Governo da República aos estudantes da região

O PSD/Madeira manifestou a sua “preocupação” face à “crescente instabilidade política” nacional e repudiou o que classifica de “graves ataques” do Governo socialista contra os estudantes madeirenses, ao recusar a majoração do financiamento da Universidade da região.

PSD/Madeira repudia “ataques” do Governo da República aos estudantes da região

Autor: Lusa/AO Online

“Vergonhosamente, o Governo da República, liderado pelo PS – assim como os deputados socialistas eleitos pela Madeira ao parlamento nacional – impediram a resolução desta grave injustiça, votando, de forma isolada e ao contrário de todos os outros partidos, contra uma medida que, além de urgente, é fundamental para garantir o bom funcionamento desta Instituição”, disse o secretário-geral do PSD/Madeira.

José Prada falava após a reunião da comissão política do partido, no Funchal, a qual repudiou também a intenção do executivo socialista de reduzir o contingente de acesso dos estudantes das regiões autónomas ao Ensino Superior de 3,5% para 2%.

“Uma postura vergonhosa contra a Madeira, igualmente evidente no chumbo do PS à proposta de alteração apresentada pelo PSD/Madeira – e aprovada na Assembleia Legislativa – ao Estatuto do Estudante-Atleta”, disse o dirigente social-democrata.

Na sexta-feira, a Assembleia da República chumbou dois diplomas que pretendiam reforçar o financiamento das universidades da Madeira e dos Açores, de forma a compensar os constrangimentos decorrentes da insularidade.

Em votação estava uma proposta de lei da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM) sobre a “majoração do financiamento da Universidade da Madeira e da Universidade dos Açores” e um projeto-lei do Chega com vista à introdução de complemento de insularidade nas verbas a transferir para estas instituições de ensino.

Por outro lado, a intenção de reduzir o contingente de vagas para os alunos das regiões autónomas nas universidades do continente de 3,5% para 2% foi avançada pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, numa entrevista ao jornal Público.


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