Autor: Rafael Dutra
O aumento da criminalidade no concelho da Ribeira Grande colocou este município com a sexta mais alta taxa de criminalidade geral do país, segundo dados do Instituto Nacional do Estatística, tal como anunciado esta quinta-feira no Açoriano Oriental, o que leva os vereadores do PS desta autarquia a demonstrar preocupação.
Em nota de imprensa, os vereadores indicam que este aumento da criminalidade “representa um retrocesso no desenvolvimento da Ribeira Grande”.
Deste modo, Lurdes Alfinete e Artur Pimentel propuseram que sejam analisados os dados da criminalidade por freguesia, por género e faixa etária, de forma a perceber as causas do problema e intervir diretamente na sua resolução.
Com esta análise mais rigorosa, Lurdes Alfinete e Artur Pimentel defendem que “será mais fácil perceber as origens de tal violência, entendendo se os crimes estão associados a consumos de estupefacientes e/ou de álcool, se estão associados a condições precárias de habitação que despoletam brigas, a abusos, ou a outros fatores”.
Para os vereadores, o aumento da criminalidade denunciada é um dado preocupante, “evidenciando que o município está a tornar-se mais perigoso e inseguro, algo que não se compagina com uma cidade que se quer atrativa, com mais investimento, mais turismo”.
Deste modo, pedem “um conjunto de medidas mais imediatas que sejam postas ao serviço da Ribeira Grande para devolver a segurança aos seus habitantes e para atuar na prevenção destes e de outros crimes”.
Os vereadores sugerem, entre outras
medidas, o reforço do apoio ao programa ‘Escola Segura’ da PSP, “a
divulgação, em proximidade, dos números e gabinetes de apoio às vítimas,
o alargamento das redes de videovigilância e “a análise da
possibilidade de constituição de uma polícia intermunicipal”.