Autor: Lusa / AO online
"O Office Car é uma ferramenta multimédia de 'corporate' [empresa] que faz a ligação entre o condutor de automóvel e a empresa quando está a guiar e possibilita estar em contacto permanente com todo o mundo. Quisemos levar para dentro do carro as funcionalidades permitidas pela Internet", explicou à agência Lusa Pedro Carrolo, um dos promotores do projecto, candidato desde finais do ano passado ao apoio dos Business Angels.
Composto por um hardware e um software adequado ao condutor, esta solução tecnológica surgiu há cerca de dois anos quando os quatro promotores do projecto - Pedro Carrolo, ligado ao ramo automóvel, Emanuel Santos, da área financeira, João Carvalho, da área do retalho e grande distribuição, e a empresa Hectacom - constataram que as pessoas ficam limitadas ao seu telemóvel como via de contacto quando estão em viagem.
Trata-se de um produto pioneiro e inovador, porque disponibiliza a todos os que se deslocam em trabalho ou lazer um só equipamento com várias funcionalidades e tecnologias de conectividade.
"Com o Office Car podemos receber e enviar mails através de um sistema de reconhecimento de voz, ou seja, podemos ditar, ler e ouvir mails sem nunca os ter de escrever e depois enviá-los", exemplificou Pedro Carrolo.
Com um ecrã táctil e de fácil utilização, o Office Car permite digitalizar um documento, manter uma conversação por videoconferência em vez de se usar o telemóvel, usar o messenger com vídeo e fazer o envio de vídeo em tempo real, além do acesso permanente a recursos do MS Office, como o Excel, Word, Outlook e a Base de Dados.
Mas não só, os condutores mais apressados podem também saber em tempo real as condições do trânsito, graças ao acesso que têm às câmaras da Brisa.
"Podemos, por exemplo, ver como está o trânsito na 2 ª circular e se estiver congestionado, podemos calcular as alternativas", adiantou o promotor, salientando que o equipamento também permite a análise dos níveis de alcoolemia.
A segurança e o conforto são outras das características do Office Car, possibilitando o controlo de cargas e pessoas através de câmaras e a monitorização permanente por vídeo da viatura e sua carga, a localização/gravação do percurso das viaturas via GPS, GSM e satélite, entres outras, a par de uma componente de entretenimento para a família, já que inclui MP3 e MP4, jogos e aplicações, o acesso à TV e rádio Online, ao e-banking e online shopping.
Por isso, explica o promotor, o projecto tem um grande potencial ao nível dos consumidores.
"É qualquer viatura, ligeira ou pesada, de mercadorias ou de passageiros, para uso pessoal ou profissional. Entenda-se por cliente o proprietário, pessoa individual, empresa ou frotista, assim como as instituições de apoio à sociedade civil como o INEM, a polícia ou os bombeiros", explicou.
De acordo com Pedro Carrolo, o projecto Office Car encontra-se sob a forma de protótipo, tendo sido testado por forças de segurança nos últimos dois anos e na área dos transportes para a monitorização de cargas.
Mas, segundo Pedro Carrolo, a estratégia de vendas da We Sell passa por começar sobretudo no segmento empresarial, angariando 2 ou 3 empresas, passando de imediato para os mercados de grande consumo e de distribuição automóvel (automóveis, peças e acessórios).
"Depois de formalizada a start-up, a nossa grande aposta é a internacionalização. Este ano queremos amadurecer, passando da fase do protótipo à fase de produção", afirmou.
Para cumprir tais objectivos, a We Sell candidatou-se em finais do ano passado a um investimento dos Bussiness Angels.
"O investidor terá três ou quatro funções: servirá de alavanca para a sustentabilidade finaceira, colocação estratégica do Office Car no mercado nacional, polarização dinâmica e agressiva para mercado internacional, para massificar a oferta, com unidades vendidas que justifiquem o desenvolvimento de toda a estrutura interna", constatou.
A We Sell tem em vista o apoio de uma sociedade de capital de risco e de empresas privadas.
Na fase de arranque, a empresa deverá criar 10 postos de trabalho para pôr em prática este projecto, que representa um investimento total de 700 mil euros.
Quanto ao preço, o promotor do projecto, prefere ainda não adiantar valores, mas garantiu que "será adequado ao mercado" e "inferior ao somatório dos equipamentos disponíveis no mercado com as mesmas funções".
Composto por um hardware e um software adequado ao condutor, esta solução tecnológica surgiu há cerca de dois anos quando os quatro promotores do projecto - Pedro Carrolo, ligado ao ramo automóvel, Emanuel Santos, da área financeira, João Carvalho, da área do retalho e grande distribuição, e a empresa Hectacom - constataram que as pessoas ficam limitadas ao seu telemóvel como via de contacto quando estão em viagem.
Trata-se de um produto pioneiro e inovador, porque disponibiliza a todos os que se deslocam em trabalho ou lazer um só equipamento com várias funcionalidades e tecnologias de conectividade.
"Com o Office Car podemos receber e enviar mails através de um sistema de reconhecimento de voz, ou seja, podemos ditar, ler e ouvir mails sem nunca os ter de escrever e depois enviá-los", exemplificou Pedro Carrolo.
Com um ecrã táctil e de fácil utilização, o Office Car permite digitalizar um documento, manter uma conversação por videoconferência em vez de se usar o telemóvel, usar o messenger com vídeo e fazer o envio de vídeo em tempo real, além do acesso permanente a recursos do MS Office, como o Excel, Word, Outlook e a Base de Dados.
Mas não só, os condutores mais apressados podem também saber em tempo real as condições do trânsito, graças ao acesso que têm às câmaras da Brisa.
"Podemos, por exemplo, ver como está o trânsito na 2 ª circular e se estiver congestionado, podemos calcular as alternativas", adiantou o promotor, salientando que o equipamento também permite a análise dos níveis de alcoolemia.
A segurança e o conforto são outras das características do Office Car, possibilitando o controlo de cargas e pessoas através de câmaras e a monitorização permanente por vídeo da viatura e sua carga, a localização/gravação do percurso das viaturas via GPS, GSM e satélite, entres outras, a par de uma componente de entretenimento para a família, já que inclui MP3 e MP4, jogos e aplicações, o acesso à TV e rádio Online, ao e-banking e online shopping.
Por isso, explica o promotor, o projecto tem um grande potencial ao nível dos consumidores.
"É qualquer viatura, ligeira ou pesada, de mercadorias ou de passageiros, para uso pessoal ou profissional. Entenda-se por cliente o proprietário, pessoa individual, empresa ou frotista, assim como as instituições de apoio à sociedade civil como o INEM, a polícia ou os bombeiros", explicou.
De acordo com Pedro Carrolo, o projecto Office Car encontra-se sob a forma de protótipo, tendo sido testado por forças de segurança nos últimos dois anos e na área dos transportes para a monitorização de cargas.
Mas, segundo Pedro Carrolo, a estratégia de vendas da We Sell passa por começar sobretudo no segmento empresarial, angariando 2 ou 3 empresas, passando de imediato para os mercados de grande consumo e de distribuição automóvel (automóveis, peças e acessórios).
"Depois de formalizada a start-up, a nossa grande aposta é a internacionalização. Este ano queremos amadurecer, passando da fase do protótipo à fase de produção", afirmou.
Para cumprir tais objectivos, a We Sell candidatou-se em finais do ano passado a um investimento dos Bussiness Angels.
"O investidor terá três ou quatro funções: servirá de alavanca para a sustentabilidade finaceira, colocação estratégica do Office Car no mercado nacional, polarização dinâmica e agressiva para mercado internacional, para massificar a oferta, com unidades vendidas que justifiquem o desenvolvimento de toda a estrutura interna", constatou.
A We Sell tem em vista o apoio de uma sociedade de capital de risco e de empresas privadas.
Na fase de arranque, a empresa deverá criar 10 postos de trabalho para pôr em prática este projecto, que representa um investimento total de 700 mil euros.
Quanto ao preço, o promotor do projecto, prefere ainda não adiantar valores, mas garantiu que "será adequado ao mercado" e "inferior ao somatório dos equipamentos disponíveis no mercado com as mesmas funções".
