Açoriano Oriental
Petição pede aumento do acréscimo ao salário mínimo

Mais de 3600 subscritores pedem o aumento de 5% para 10% do acréscimo regional ao salário mínimo nacional. Vítor Silva, do SITACEHTT, revela que a petição será entregue no parlamento no próximo mês

Petição pede aumento do acréscimo ao salário mínimo

Autor: Carolina Moreira

O dirigente sindical do SITACEHTT Açores (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Alimentação, Comércio, Escritórios, Hotelaria, Turismo e Transportes), Vítor Silva, anunciou ontem que pretende entregar no próximo mês, no parlamento regional, uma petição para que o acréscimo regional ao salário mínimo nacional aumente de 5% para 10%.

Segundo o comunicado, a petição já conta com mais de 3600 subscritores que consideram este aumento um “investimento estratégico”.

“Há uma necessidade premente de aumentar os salários na nossa Região, incluindo o aumento 5% para 10% do acréscimo regional ao salário mínimo nacional. Não se trata apenas de um número na folha de vencimento; trata-se de dignidade, justiça social e de um investimento no bem-estar de toda a nossa sociedade”, salientou.

Na nota de imprensa, Vítor Silva considera que o aumento dos salários nos Açores é uma “ferramenta fundamental no combate à pobreza e à exclusão social”, frisando que “o salário mínimo nacional, mesmo com o acréscimo regional atual, nem sempre é suficiente para garantir uma vida digna, aos trabalhadores”.

Em comunicado, o sindicato manifestou-se também “preocupado” com a “ausência de subsídio de alimentação para trabalhadores açorianos em diversos setores de atividade”, destacando que a situação “acarreta significativas consequências sociais, impactando diretamente o bem-estar e a qualidade de vida destas famílias”. 

“A questão da ausência de subsídio de alimentação para os trabalhadores açorianos de vários setores exige uma análise aprofundada por parte das entidades empregadoras e das autoridades competentes”, defende o sindicato, considerando ainda ser “fundamental reconhecer o impacto social e económico desta situação e procurar soluções que visem garantir condições de trabalho mais justas e equitativas, promovendo o bem-estar e a dignidade de todos os trabalhadores nos Açores”, pode ler-se na nota.

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