Açoriano Oriental
PS questiona intervenção na baía de Porto Pim

Para Inês Sá, a salvaguarda de pessoas e bens, bem como a defesa do património histórico, cultural e ambiental deve ser preservado

PS questiona intervenção na baía de Porto Pim

Autor: Nuno Martins Neves

Inês Sá, candidata do Partido Socialista à Câmara Municipal da Horta, defende que a intervenção na baía do Porto Pim “deve primar pela salvaguarda de pessoas e bens, protegendo o património histórico, cultural e ambientaldaquela zona importante da nossa ilha”.

Em nota de imprensa enviada às redações, a socialista, que visitou o local acompanhado pelos vogais do PS na Assembleia de Freguesia de Angústias, toma esta posição na sequência da apresentação do estudo prévio da empreitada de proteção da baía de Porto Pim, realizada no dia 21 de maio, no Reduto da Patrulha, freguesia de Angústias, pelo Governo Regional dos Açores.

“Esta sessão que não foi publicamente anunciada contou apenas com a presença de algumas entidades públicas e convidados - incluindo o Presidente da Câmara Municipal que tem sido conivente com a degradação do património”, denuncia Inês Sá, citada na nota.

Para a candidata autárquica, tal evidencia “a falta de transparência e de abertura à sociedade na obra a realizar em Porto Pim, bem como o condicionamento ao esclarecimento e envolvimento das pessoas e da comunidade”. 

Baseando-se no que foi divulgado pelos órgãos de comunic~ção social, Inês Sá considera que “qualquer obra de proteção da orla costeira na baía de Porto Pim, devido ao seu considerável impacto paisagístico e ambiental, deve, em primeiro lugar, ser conduzida com total transparência, possibilitando o esclarecimento e envolvimento da comunidade, das entidades e principalmente das pessoas”.

E recorda que, em 2020, quando o PS era Governo Regional, apresentou, numa sessão aberta no Castelo de São Sebastião, às entidades competentes, às pessoas e à comunidade, os projetos de intervenção de reabilitação do Forte de São Sebastião, do Reduto da Patrulha, da Bombardeira e das muralhas adjacentes, bem como a proteção da orla costeira da baía do Porto Pim.

“Lamentavelmente, esses projetos ficaram na gaveta do Governo Regional durante cinco anos, expondo esse importante património da freguesia de Angústias e da ilha do Faial à degradação que tem vindo a acentuar-se a olhos vistos”, constatou.

Inês Sá questiona ainda, fruto do elevado e avançado estado de degradação, sobre a intervenção urgente no Forte de São Sebastião, no Reduto da Patrulha, na Bombardeira e nas muralhas adjacentes.

“Qual o projeto de reabilitação desses imóveis, a calendarização, a orçamentação e prazos de execução da obra de forma integrada na baía de Porto Pim?”, questionou. 

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