Autor: Lusa/AO online
"Há nesta vez, porque esta greve já dura há algum tempo, a presença física de quem mais nos preocupa: os alunos e os pais desses alunos. Ter o apoio deles, tê-los do nosso lado, é importante", contou à reportagem da agência Lusa a professora Alexandra Costa, uma das dinamizadoras do encontro.
Os professores e educadores de infância dos Açores estão em greve esta semana contra o "total desrespeito" do Governo Regional para com as revindicações da classe, criticando também a postura do Ministério da Educação: "Falar com o ministério é como ouvir uma gravação, uma cassete. Não é um diálogo. E a tutela local, o Governo Regional, é igual", prosseguiu Alexandra Costa.
Uma das representantes dos pais demonstrou "solidariedade" para com a luta dos professores, garantindo que pais e encarregados de educação "aguardam pacientemente o decorrer das negociações", numa luta, assinalam, "que não se pode arrastar até início do próximo ano letivo".
Já um dos alunos da escola da Lagoa, cidade que dista a pouco mais de cinco quilómetros de Ponta Delgada, ressalvou que "não há professores sem alunos, nem alunos sem professores", dando apoio à luta dos docentes.
"Estamos extremamente contentes pelos nossos colegas na Madeira", disse à Lusa uma outra docente, falando no descongelar do tempo de carreira no arquipélago da Madeira, já conseguido.
Nos
Açores foram já recuperados dois anos e dois meses de tempo congelado,
mas há ainda cerca de sete anos de tempo de carreiras por recuperar.