Autor: Lusa/ AO
"A taxa de comparticipação de analgésicos em Portugal é muito baixa relativamente à da esmagadora maioria dos países europeus, já que nalguns países os analgésicos opióides são até gratuitos, com comparticipações de 100 por cento", comparou, em declarações à Lusa, o médico José Romão, no dia em que começa a Semana Europeia Contra a Dor, este ano dedicada à mulher.
Para a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, a comparticipação "adequada" para os analgésicos é de 95 por cento, a máxima permitida pelo Ministério da Saúde.
"Não é aceitável que doentes com dor crónica não possam ser tratados por falta de recursos económicos", frisou José Romão.
Em Portugal, a baixa taxa de comparticipação dos analgésicos "contrasta" com a comparticipação de 69 por cento dos anti-inflamatórios, que têm "muitos efeitos laterais que são potencialmente graves", como sangramentos ou úlceras gástricas e pépticas.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde de 2004, o consumo de analgésicos opióides por pessoa em Portugal é seis vezes inferior ao de Espanha, 12 vezes inferior a França, 15 vezes a Alemanha e fica 20 vezes abaixo do registado no Reino Unido.
Este ano, a Semana Europeia Contra a Dor é dedicada ao sexo feminino, uma vez que as mulheres têm "uma muito maior probabilidade do que os homens de apresentar dores múltiplas simultâneas".
Factores hormonais e biológicos explicam e condicionam várias patologias que afectam mais as mulheres, explica José Romão, acrescentando que o objectivo da Semana Europeia é "agitar o meio científico" e chamar a atenção de clínicos e investigadores para as diferentes necessidades das mulheres em matéria de controlo da dor.
Para a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, a comparticipação "adequada" para os analgésicos é de 95 por cento, a máxima permitida pelo Ministério da Saúde.
"Não é aceitável que doentes com dor crónica não possam ser tratados por falta de recursos económicos", frisou José Romão.
Em Portugal, a baixa taxa de comparticipação dos analgésicos "contrasta" com a comparticipação de 69 por cento dos anti-inflamatórios, que têm "muitos efeitos laterais que são potencialmente graves", como sangramentos ou úlceras gástricas e pépticas.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde de 2004, o consumo de analgésicos opióides por pessoa em Portugal é seis vezes inferior ao de Espanha, 12 vezes inferior a França, 15 vezes a Alemanha e fica 20 vezes abaixo do registado no Reino Unido.
Este ano, a Semana Europeia Contra a Dor é dedicada ao sexo feminino, uma vez que as mulheres têm "uma muito maior probabilidade do que os homens de apresentar dores múltiplas simultâneas".
Factores hormonais e biológicos explicam e condicionam várias patologias que afectam mais as mulheres, explica José Romão, acrescentando que o objectivo da Semana Europeia é "agitar o meio científico" e chamar a atenção de clínicos e investigadores para as diferentes necessidades das mulheres em matéria de controlo da dor.