Açoriano Oriental
Ponta Delgada no top 25 das melhores cidades de Portugal

Lisboa e Porto são os melhores municípios para viver, visitar e fazer negócios, de acordo com o ‘ranking’ anual da Bloom Consulting, ontem divulgado. A primeira cidade açoriana é Ponta Delgada, na 24.ª posição, tendo subido cinco lugares

Ponta Delgada no top 25 das melhores cidades de Portugal

Autor: Nuno Martins Neves/Lusa

Ponta Delgada é o concelho açoriano melhor classificado no ranking anual da Bloom Consulting, ocupando o 24.º posto das melhores cidades para viver, visitar ou fazer negócios. O maior concelho do arquipélago melhora em todos os índices analisados, recuperando uma posição que já foi sua nos anos de 2018 e 2019.

O “Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking” relativo a 2021 avalia o desempenho socioeconómico dos 308 municípios quanto à captação de novos investidores, turistas e novos residentes, segundo variáveis como dados estatísticos oficiais, procuras e pesquisas ‘online’ pelos concelhos e o desempenho destes nos seus ‘sites’ e redes sociais.
Estes dados quantitativos são convertidos por um algoritmo em três ‘rankings’ - hierarquizando os municípios nas dimensões “viver”, “visitar” (turismo) e “negócios” (atração de investimento) -, que, após ponderação, resultam num ‘ranking’ geral.

Tal como em anos anteriores, Lisboa e Porto mantêm-se à frente em todos os indicadores.

No ‘ranking’ nacional, em que nem o Algarve nem os Açores têm concelhos no ‘top-10’, são seguidos pelos municípios de Cascais, Braga e Coimbra. Destaque para a presença da Madeira, com o concelho do Funchal a ser considerado o oitavo melhor.

Como referido, Ponta Delgada é o concelho dos Açores melhor classificado, tendo subido cinco posições na geral, para a 24.ª posição. Aliás, a maior autarquia açoriana teve um incremento significativo, analisando individualmente os três vértices do ranking: Negócios (+14), Visitar (+7) e Viver (+12).

Angra do Heroísmo é o segundo concelho açoriano melhor classificado, a larga distância, na 118.ª posição, tendo piorado em todos os índices (caiu 15 lugares na geral), exceto no Viver, que manteve o lugar 79. A fechar o “pódio”, a Ribeira Grande: o concelho nortenho da ilha de São Miguel piorou todos os indicadores e ficou-se pelo 148.º lugar da geral.

Apenas Velas (+1), Calheta de São Jorge (+1) e São Roque do Pico (0) não pioraram a sua posição no ranking. No outro espetro está Vila Franca do Campo, que caiu 25 lugares.

Nota para a presença de oito concelhos açorianos nos últimos 10, com a Vila do Corvo a ser considerado o pior classificado dos 308 municípios portugueses.

Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Ribeira Grande receberam o prémio Melhor Marca Açores. A Bloom Consulting atribuiu ainda a distinção “Marca Estrela” a municípios que conseguiram resultados de destaque, alcançando posições importantes nas respetivas regiões ou nas dimensões do ‘ranking’, com o município de São Roque do Pico a ser galardoado com a Marca Estrela Açores.

A Madeira (+47%) e os Açores (+45%) foram as regiões portuguesas que mais cresceram nesta edição, embora, pela primeira vez desde o início da pandemia, todas as regiões tenham apresentado “variações positivas no que diz respeito às pesquisas proativas por parte de estudantes, trabalhadores, turistas, investidores e cidadãos de todo o mundo”.

O “Portugal City Brand Ranking” é divulgado desde 2014, mas foi interrompido em 2020 por causa da pandemia.


“Cidade onde é bom viver e investir” diz Pedro Nascimento Cabral

O resultado obtido por Ponta Delgada no ranking anual da Bloom Consulting é motivo de regozijo para o presidente da Câmara. Em nota de imprensa, Pedro Nascimento Cabral diz que o 24.º lugar da geral é fruto das estratégias políticas definidas no concelho.

“Ponta Delgada é uma cidade onde é bom viver e investir. Estamos orgulhosos deste reconhecimento externo e extremamente motivados para continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento social, económico e cultural de Ponta Delgada. Conseguimos aumentar o investimento privado no concelho de Ponta Delgada, criando mais postos de trabalho e dinamizando diversos setores da economia regional”, afirma, destacando a redução da Derrama, a diminuição do IRS para as famílias e manutenção do nível mínimo do IMI como políticas fiscais atrativas do investimento privado.



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