Autor: Lusa/AO online
"Independentemente das revisões, o que é importante referir é que existe uma grande incerteza a nível internacional e que a economia portuguesa está a crescer, enquanto a inglesa, a alemã, a francesa e a dinamarquesa estão em território negativo", afirmou Manuel Pinho, em declarações à agência Lusa.
Segundo as Contas Trimestrais divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o PIB cresceu, em termos homólogos, 0,7 por cento no segundo trimestre deste ano, e 0,3 por cento face ao trimestre anterior, números que traduzem uma revisão em baixa face à estimativa rápida que o INE avançou no dia 14 de Agosto (0,9 e 0,4 por cento, respectivamente).
"Em primeiro lugar, os números confirmam que a economia cresceu mais cinco pontos percentuais do que a Zona Euro, e em segundo lugar, a revisão dos dados confirma a grande incerteza e as grandes dificuldades na União Europeia, que atravessa uma situação muito delicada", salientou o ministro da Economia.
Se em cadeia (evolução trimestral), a economia portuguesa registou, de facto, uma melhor performance do que a Zona Euro, uma vez que esta registou uma descida de 0,2 por cento no segundo trimestre - a primeira quebra desde que foi criada a União Económica e Monetária (UEM) em 1999 - em termos homólogos, o crescimento do PIB ficou a metade da registada na Zona Euro (1,4 por cento).
De acordo com o INE, a economia portuguesa registou uma "desaceleração" uma vez que no primeiro trimestre de 2008, o PIB tinha crescido 0,9 por cento em termos homólogos. "Esta desaceleração esteve associada à evolução da procura interna, cujo contributo para o crescimento do PIB foi de 1,6 pontos percentuais (p.p.) no 2º trimestre de 2008 (2,3 p.p. no anterior), sobretudo em consequência do comportamento do consumo privado".
"O contributo da procura externa líquida foi menos negativo, fixando-se em -0,9 p.p. (-1,5 p.p. no trimestre anterior), tendo-se registado uma desaceleração das exportações e das importações de bens e serviços", adianta o comunicado do INE..
"A resistência das exportações é um factor positivo", salientou o ministro da Economia, que atribui a desaceleração do consumo privado ao aumento dos preços das matérias-primas e dos combustíveis, que naturalmente "afectaram as famílias".
Confrontado com a primeiro quebra trimestral da economia da Zona Euro, Manuel Pinho considerou que está "a ser prejudicada pelo facto de as taxas de juro serem mais altas do que nos Estados Unidos". "O preço do petróleo baixou bastante, mas os sinais são contraditórios e há países europeus em grandes dificuldades", acrescentou.
Questionado sobre o que poderá acontecer no terceiro trimestre, o ministro respondeu: "não me arrisco a fazer nenhuma previsão".
Segundo as Contas Trimestrais divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o PIB cresceu, em termos homólogos, 0,7 por cento no segundo trimestre deste ano, e 0,3 por cento face ao trimestre anterior, números que traduzem uma revisão em baixa face à estimativa rápida que o INE avançou no dia 14 de Agosto (0,9 e 0,4 por cento, respectivamente).
"Em primeiro lugar, os números confirmam que a economia cresceu mais cinco pontos percentuais do que a Zona Euro, e em segundo lugar, a revisão dos dados confirma a grande incerteza e as grandes dificuldades na União Europeia, que atravessa uma situação muito delicada", salientou o ministro da Economia.
Se em cadeia (evolução trimestral), a economia portuguesa registou, de facto, uma melhor performance do que a Zona Euro, uma vez que esta registou uma descida de 0,2 por cento no segundo trimestre - a primeira quebra desde que foi criada a União Económica e Monetária (UEM) em 1999 - em termos homólogos, o crescimento do PIB ficou a metade da registada na Zona Euro (1,4 por cento).
De acordo com o INE, a economia portuguesa registou uma "desaceleração" uma vez que no primeiro trimestre de 2008, o PIB tinha crescido 0,9 por cento em termos homólogos. "Esta desaceleração esteve associada à evolução da procura interna, cujo contributo para o crescimento do PIB foi de 1,6 pontos percentuais (p.p.) no 2º trimestre de 2008 (2,3 p.p. no anterior), sobretudo em consequência do comportamento do consumo privado".
"O contributo da procura externa líquida foi menos negativo, fixando-se em -0,9 p.p. (-1,5 p.p. no trimestre anterior), tendo-se registado uma desaceleração das exportações e das importações de bens e serviços", adianta o comunicado do INE..
"A resistência das exportações é um factor positivo", salientou o ministro da Economia, que atribui a desaceleração do consumo privado ao aumento dos preços das matérias-primas e dos combustíveis, que naturalmente "afectaram as famílias".
Confrontado com a primeiro quebra trimestral da economia da Zona Euro, Manuel Pinho considerou que está "a ser prejudicada pelo facto de as taxas de juro serem mais altas do que nos Estados Unidos". "O preço do petróleo baixou bastante, mas os sinais são contraditórios e há países europeus em grandes dificuldades", acrescentou.
Questionado sobre o que poderá acontecer no terceiro trimestre, o ministro respondeu: "não me arrisco a fazer nenhuma previsão".