Açoriano Oriental
Piedade Lalanda vai suceder a Gualter Furtado no CESA

Piedade Lalanda vai suceder a Gualter Furtado na presidência do Conselho Económico e Social dos Açores (CESA).


Piedade Lalanda vai suceder a Gualter Furtado no CESA

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

De acordo com nota de imprensa do PS/Açores, a escolha de Piedade Lalanda para liderar o CESA, foi indicação do PS/Açores e consensualizada numa reunião, entre os líderes dos socialistas na Região, Francisco César e do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, que decorreu esta terça-feira, na cidade da Horta, ilha do Faial.

O nome de Piedade Lalanda terá de ser aprovado na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, o que irá acontecer no plenário deste mês de setembro, que decorre na Horta.

Sobre a escolha da nova presidente, Francisco César destacou a sua independência política e a sua experiência cívica: “Piedade Lalanda é alguém com um trabalho cívico reconhecido pelos açorianos, alguém que teve uma intervenção política muito importante, quer como deputada, quer como secretária regional. É alguém que tem a vantagem de ser totalmente independente e desprendida das questões partidárias”, disse citado na nota de imprensa.

O líder socialista acrescentou que o novo ciclo que se pretende instalar no Conselho Económico e Social vai “focar-se em questões sociais prementes para os Açores, como Educação, Pobreza e Segurança Social, áreas que considera cruciais para o bem-estar da população açoriana”.

Francisco César enalteceu, ainda, o trabalho de Gualter Furtado, anterior presidente do CESA, cuja liderança considerou meritória: "O trabalho de Gualter Furtado é um trabalho de afirmação do Conselho Económico Social, por isso o Partido Socialista desde o início foi favorável ao nome de Gualter Furtado para presidir a este órgão, e isso permitiu que ele crescesse e interviesse em temas fundamentais para a autonomia dos Açores”.

Por seu turno, o presidente do PSD/Açores frisou que “foi sempre meu entendimento que deveria ser dada à liderança da oposição a escolha de nomes possíveis para liderar o CESA”.

Citado em nota imprensa, José Manuel Bolieiro, afirmou que "foi isso que transmiti ao atual presidente daquele órgão, ao CDS-PP e ao PPM, partidos que formam, com o PSD, a Coligação que governa a Região”.

O líder social-democrata explicou que “a eleição do presidente do Conselho Económico e Social dos Açores, é decorrente das últimas eleições legislativas”, e que “este entendimento teve em vista um novo ciclo para aquele órgão, mais ligado às questões sociais, tendo sido indicado e consensualizado o nome da Dra. Piedade Lalanda”.

O presidente do PSD/Açores deixou uma palavra de apreço pela ação de Gualter Furtado na presidência do CESA, cargo que desempenhou de forma "isenta e imparcial, sendo muito produtivo no seu trabalho”.

“Essa liderança deu mesmo azo a um acordo histórico na nossa Autonomia, em sede da Comissão Permanente de Concertação Social, formalizado com os diversos parceiros sociais. Devemos-lhe esse reconhecimento, assim como a postura de desprendimento, nas suas indicações e no seu trabalho, mostrando uma cidadania e independência de louvar”, finalizou José Manuel Bolieiro.

"Foi para mim uma honra poder ter servido os Açores"

Gualter Furtado sente-se honrado por ter liderado o CESA, bem como “na qualidade de Personalidade Independente no Conselho Regional de Concertação Estratégica dos Açores, durante dois mandatos, órgão que antecedeu o CESA”.

Em comunicado enviado à nossa redação, Gualter Furtado afirma que o CESA “desenvolveu a sua missão, as funções a que estava obrigado, sempre numa base independente, com um espírito crítico e de cooperação com os órgãos de Governo dos Açores, cumprindo com as suas obrigações de aconselhamento, pronunciamento e arbitragem, por sua iniciativa e sempre que para tal foi solicitado”, acrescentado que a regra base de funcionamento do CESA foi sempre “respeitar os parceiros sociais e dar a palavra a todos os membros do CESA, praticando sempre a democracia e a igualdade de género”.

“Temos a consciência do dever cumprido na defesa dos superiores interesses dos Açores e da sociedade civil”.



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