Açoriano Oriental
PEV quer saber impactos da fuga de combustível no aeroporto de Lisboa junto do Ministério
O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) questionou hoje o Ministério do Ambiente quanto aos impactos da fuga de combustível da Galp no aeroporto de Lisboa e quanto à posição da tutela perante o "silêncio" da empresa.

Autor: Lusa/ AO online

A Galp confirmou hoje à agência Lusa uma fuga de combustível em maio num posto de abastecimento no aeroporto de Lisboa, mas assegura que a descontaminação dos solos está a ser feita e que não houve contágio dos lençóis de água.

A notícia foi avançada esta manhã pela Rádio Renascença, dando conta que aquela fuga de combustível no aeroporto “pode ter afetado” os lençóis de água da zona e que a Galp terá “mantido em segredo” o incidente, violando a legislação que obriga a empresa a comunicar estas ocorrências à entidade licenciadora, neste caso a Câmara de Lisboa.

No seguimento destas notícias, o PEV entregou no Parlamento uma pergunta dirigida ao Ministério do Ambiente, para perceber qual o impacto do acidente nos solos da cidade: "Confirma o que a Galp afirma relativamente ao facto de não haver contágio dos lençóis freáticos?", questiona o deputado José Luís Ferreira.

Os ecologistas querem ainda saber qual o "acompanhamento ou monitorização está a ser feito pelo Governo quanto à descontaminação dos solos".

Os Verdes questionam ainda se a tutela foi "formalmente informada" deste acidente e o que "pondera o Governo fazer face ao silêncio da Galp", já que "aparentemente omitiu o acidente durante cinco meses".

A Inspecção-Geral do Ambiente anunciou hoje, em declarações à Lusa, que vai avançar com um processo para investigar a fuga de combustível ocorrida em maio num posto de abastecimento no aeroporto de Lisboa, um caso que disse desconhecer.

A Lusa tentou obter esclarecimentos sobre esta matéria junto da Câmara de Lisboa, mas até ao momento não obteve resposta.

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