Em Angra e… Macau

Palha da mais ilustre em formato de rua

“Todo o burro come”. A referência surge quando o dicionário apresenta o substantivo feminino palha.



Claro que em defesa do dito cujo, não se vai deixar passar a afronta linguística por dá cá aquela… palha.

Já se sabe que da palha-de-aço, se ganha fama de mandrião. Sem sair das páginas dos dicionários e das enciclopédias, a palha também se encontra em forma de branca, brava, itália, milho, prata, santa fé, mansa, preta, tomás e voadora.

A palha (que é proveniente do trigo) também dá condimento ao nome de muita gente, mais e menos ilustre, bem como da mesma se fazem construções, como o palheiro e a palhota.

Há a acrescentar a palhinha, que é o fragmento da palha e, numa perspetiva comercial, serve ainda para sorver líquidos, bem como os chapéus que tentam neutralizar os efeitos nocivos do sol.

Mas voltando à palha, sublinhe-se a sua importância toponímica. Numa busca rápida pela Internet, encontramos a Rua da Palha no antigo território português de Macau.

E, claro, sem recorrer à ajuda do mundo virtual, aparece a Rua da Palha, artéria central da cidade Património Mundial da Humanidade, Angra do Heroísmo.

E, escreva-se em abono da verdade e da história, que a rua já teve muitas outras designações: Padre António Cordeiro, Fernão Brás do Couto e As Cruzinhas são alguns dos exemplos.

Mas já há anos acentuados que se designa por Rua da Palha, como popularmente sempre foi mais conhecida.

Como se não deve contrariar a vontade popular por dá cá aquela… rua, por Palha deverá ficar por dilatado tempo.


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