Autor: Lusa/AO online
Brittany Maynard, de 29 anos, que padecia de um tipo de tumor no cérebro muito agressivo, tinha dado a conhecer a sua intenção num vídeo divulgado no seu site da internet (thebrittanyfund.org) que se tornou viral: hoje, já tinha sido visto mais de 9,5 milhões de vezes no Youtube.
“Adeus a todos os meus queridos amigos e à minha família, que amo. Hoje é o dia que escolhi para morrer com dignidade, tendo em conta a minha doença em fase terminal, este terrível tumor no cérebro que me privou de tanta coisa… mas que privaria de ainda mais”, escreveu Brittany, numa mensagem amplamente difundida nas redes sociais.
Sean Crowley, porta-voz da associação Compassion and Choices (Compaixão e Escolhas), que defende o direito à eutanásia, declarou que ela morreu tranquilamente em sua casa, no sábado.
“A Brittany morreu, mas o seu amor pela vida e pela natureza, a sua paixão e o seu espírito sobrevivem”, acrescentou Barbara Lee Coombs, presidente da organização que ajudou a norte-americana.
Em abril deste ano, a jovem, que acabara de se casar, foi informada de que tinha seis meses de vida e que a sua agonia seria muito dolorosa.
Por isso, mudou-se da Califórnia para o Oregon, “um dos cinco Estados norte-americanos que legalizaram o direito de morrer com dignidade” - juntamente com o Montana, o Vermont, o Estado de Washington e o Novo México -, e marcou uma data para morrer, 01 de novembro, lê-se na página do seu fundo.
Assim, um médico pôde legalmente prescrever-lhe os medicamentos de que ela precisava para se suicidar como desejava: no seu quarto, rodeada das pessoas mais próximas.
A sua história foi noticiada nos ‘media’ de todo o mundo; ainda na semana passada, Brittany Maynard foi capa da revista norte-americana People.
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