Autor: Lusa /AO Online
“Defendemos que, de entre os intervenientes na elaboração e ou revisão dos novos planos, a Universidade dos Açores - com a segurança técnica que lhe é reconhecida - tem de ser mais envolvida e enaltecida, para efetivamente beneficiarmos do seu contributo científico" para "acautelar males maiores, na justa medida de que, neste desafio global, valerá sempre mais prevenir do que remediar”, afirma Pedro Nascimento Cabral, citado numa nota de imprensa.
Pedro Nascimento Cabral, que é também o presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, participou hoje no seminário “Promover a Resiliência do Território a Eventos de Pluviosidade Torrencial”, uma iniciativa da Associação de Municípios da Ilha de São Miguel (AMISM), que decorreu em Ponta Delgada.
Na nota, o autarca considera que “os Planos Diretores Municipais de segunda geração são cada vez mais um imperativo" e alerta que a frequência e intensidade de “episódios meteorológicos extremos têm aumentado sistemática e exponencialmente” na região.
“Da descentralização de meios e de competências do Governo para as Câmaras Municipais começa a desenhar-se um cenário de corresponsabilização na ação de combate às alterações climáticas e aos fenómenos meteorológicos extremos que lhes estão associados”, refere ainda Pedro Nascimento Cabral.
O presidente da AMISM defendeu, contudo, que “o apelo à partilha de recursos” deve implicar “a alocação de orçamentos adequados à responsabilização das autarquias”.
O seminário promovido pela AMISM contemplou vários debates e palestras com especialistas e académicos que abordaram os efeitos destruidores da escorrência de águas pluviais decorrentes de fenómenos de pluviosidade torrencial.