Autor: AO/Lusa
Numa declaração lida no Ministério da Administração Interna, Miguel Macedo considerou que a sua autoridade enquanto governante ficou diminuída com o envolvimento de pessoas que lhe são próximas nas investigações da Operação Labirinto, que visam alegados casos de corrupção na atribuição de vistos 'gold'.
A declaração surge três dias depois de, na quinta-feira, a Polícia Judiciária ter detido 11 pessoas suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato, relacionados com a atribuição de vistos ‘gold'.
Nesta operação foi detido o diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Jarmela Palos, a secretária-geral do Ministério da Justiça (MJ), Maria Antónia Anes, e o presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, de acordo com fontes do SEF e do Ministério da Justiça.
No âmbito da chamada "Operação Labirinto", até ao momento, foram ouvidos seis dos 11 detidos, pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, entre as quais o diretor do SEF, dois funcionários do IRN e três cidadãos chineses, estando a decorrer a audição de em empresário português, segundo próximas do processo.
O diretor do SEF, que abriu a sequência de inquirições, no sábado, foi acusado de dois crimes de corrupção passiva, disse à agência Lusa o seu advogado.
As medidas de coação só deverão ser decididas quando terminada a audição dos 11 detidos.
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