Autor: Lusa / AO online
Sorridente, Angela Merkel passou com os seus convidados e com centenas de pessoas a ponte da Bornholmer Strasse, um dos primeiros postos fronteiriços abertos em 1989.
As celebrações dos 20 anos da queda do Muro de Berlim começaram com um serviço ecuménico na igreja de Gethsémani, um dos locais importantes da dissidência de Berlim-leste.
Representantes das quatro potências que ocuparam a Alemanha depois da derrota em 1945 até à reunificação em 1990 (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido e França) reúnem-se à noite, junto da Porta de Brandenburgo, onde são esperadas 100 mil pessoas, num local por onde passava o muro construído em 1961 para impedir os cidadãos da RDA de passar para Ocidente e derrubado a 09 de Novembro de 1989.
O ex-líder soviético, um dos convidados em destaque nestas celebrações, afirmou hoje que a queda do muro era um acontecimento previsível, mas pensou que só se concretizasse no século XXI.
"Naturalmente que se podia intuir que algo se ia passar. Sentia-se isso, durante todos os dias em 1989 se falava do futuro de Berlim e do futuro da Alemanha", disse Gorbatchov numa conferência de imprensa.
"No entanto, tanto Helmut Kohl como eu falhámos como adivinhos. Na Primavera de 89 numa conferência de imprensa perguntaram-nos sobre a reunificação alemã e ambos dissemos que era um tema para o século XXI", recordou.
As celebrações dos 20 anos da queda do Muro de Berlim começaram com um serviço ecuménico na igreja de Gethsémani, um dos locais importantes da dissidência de Berlim-leste.
Representantes das quatro potências que ocuparam a Alemanha depois da derrota em 1945 até à reunificação em 1990 (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido e França) reúnem-se à noite, junto da Porta de Brandenburgo, onde são esperadas 100 mil pessoas, num local por onde passava o muro construído em 1961 para impedir os cidadãos da RDA de passar para Ocidente e derrubado a 09 de Novembro de 1989.
O ex-líder soviético, um dos convidados em destaque nestas celebrações, afirmou hoje que a queda do muro era um acontecimento previsível, mas pensou que só se concretizasse no século XXI.
"Naturalmente que se podia intuir que algo se ia passar. Sentia-se isso, durante todos os dias em 1989 se falava do futuro de Berlim e do futuro da Alemanha", disse Gorbatchov numa conferência de imprensa.
"No entanto, tanto Helmut Kohl como eu falhámos como adivinhos. Na Primavera de 89 numa conferência de imprensa perguntaram-nos sobre a reunificação alemã e ambos dissemos que era um tema para o século XXI", recordou.