O XV Recenseamento Geral da População e o V Recenseamento Geral da Habitação decorreu de 07 de março a 24 de abril e permitiu reunir dados sobre onde vivem os cidadãos portugueses, onde trabalham, quantos são e que estudos têm.
Além da entrega e recolha porta-a-porta dos inquéritos em papel, uma operação que começou a ser estudada há cinco anos pelo INE, este ano, pela primeira vez, o recenseamento foi também realizado através da internet.
Segundo dados do INE, 5,3 milhões de pessoas, residentes em 1,9 milhões de alojamentos, escolheram o computador em detrimento do papel.
Durante o processo de recenseamento, a linha de apoio telefónico recebeu quase 45.000 chamadas até 11 de abril e muitos dos utentes queixaram-se do serviço.
Também algumas perguntas do questionário levantaram dúvidas e lançaram alguma polémica, nomeadamente a questão relativa aos recibos verdes, que levou um grupo de cidadãos a interpor uma ação judicial, exigindo a retirada da questão, que o Tribunal Administrativo de Lisboa julgou improcedente.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) impossibilitou que o INE usasse ou disponibilizasse as respostas dadas ao inquérito sobre as uniões de facto e as pessoas não residentes que estavam em casa a 21 de março, a data de referência do recenseamento.
Apenas no final do ano poderão ser conhecidos os resultados definitivos do XV Recenseamento Geral da População e do V Recenseamento Geral da Habitação.
