Autor: Susete Rodrigues/AO Online
De acordo com nota, essa nova valência cultural resultou da recuperação de um imóvel com características típicas da arquitetura do Ramo Grande, propriedade da junta de freguesia.
Com um custo superior a 40 mil euros o Centro Interpretativo de Cultura Rural do Ramo Grande tem como objetivos principais, promover a divulgação dos usos e costumes desta zona tão peculiar da ilha Terceira facultar um espaço de lazer à população e promover a transferência de conhecimento entre gerações, entre outros.
Na cerimónia de inauguração, Tibério Dinis, presidente da autarquia da Praia da Vitória, enalteceu o papel desse novo espaço: ““Feliz é a freguesia que tem onde contar a sua história, porque assim preserva o seu passado, dignifica os seus antepassados, honra o seu trabalho e projeta o seu futuro”.
A nota explica que a criação do Centro Interpretativo de Cultura Rural do Ramo Grande foi um projeto apoiado a 100% por fundos comunitários disponibilizados através da GRATER (Associação de Desenvolvimento Local das Ilhas Graciosa e Terceira), tendo a Câmara Municipal da Praia da Vitória apoiado na componente do IVA da empreitada, ou seja, na única vertente do projeto não suportada por fundos europeus.
Sobre os fundos da GRATER, disse Tibério Dinis, “importa que as entidades competentes na gestão destas verbas tenham a capacidade negocial de assegurar que, no próximo quadro comunitário de apoio, as juntas de freguesia continuam a beneficiar do cofinanciamento a 100%, para poderem continuar a desenvolver os seus territórios e a promover a ruralidade subjacente a todas as nossas freguesias e vila”.
Assim, “este investimento surge da criatividade e da capacidade da junta de freguesia captar os mecanismos financeiros que a GRATER disponibiliza e que acabou por permitiu, para além da recuperação de um património no centro da freguesia, desenvolver um projeto muito mais abrangente do que um mero centro interpretativo”, disse o autarca.