Autor: AO Online/ Lusa
Vasco Cordeiro adiantou que o investimento público de qualificação de ativos da região irá duplicar, passando para três milhões de euros, e acrescentou que “a esperança é que, no final de 2020, mas de 12 mil açorianos que estejam já empregados tenham o reforço das suas qualificações”.
O líder do executivo falava na cerimónia de lançamento da revista “100 Maiores Empresas dos Açores”, em Ponta Delgada, uma iniciativa do grupo Açormédia que, todos os anos, premeia quem se destaca no tecido empresarial regional e que é distribuída, este sábado, com o jornal Açoriano Oriental, detido pelo grupo.
Esta é uma edição que se assume “como elemento fundamental para o setor privado empresarial”, considerou o governante socialista, já que “espelha, por se tratar das nossas empresas, a realidade e a dinâmica da economia regional”.
No retrato económico da região, o presidente do executivo açoriano, que já não presidia a esta cerimónia desde 2014, fez questão de “aferir o trajeto da região” nos últimos cinco anos, apontando para a diminuição do desemprego, que em 2014 era de 17,3% e, no 3.º trimestre deste ano estava nos 7,3% e mencionou a diminuição de 57% nos programas ocupacionais, desde 2016.
Vasco Cordeiro referiu, ainda, a importância do “empreendedorismo do setor privado” em várias áreas, gerando mais emprego, mas também pela capacidade de “aproveitar as oportunidades” criadas pelas políticas públicas, que é notória na alta taxa de execução de fundos comunitários, uma bandeira que quer levar às negociações do próximo quadro comunitário.
O chefe do Governo Regional acredita que o “histórico da região como boa executora de fundos” deve ter “uma tradução prática na altura em que se decide que verbas alocar”.
O turismo, que é o mote da publicação distribuída este sábado, mereceu também a atenção do governante, ao destacar que “o melhor serviço que se pode prestar nesta componente é uma atitude crítica, exigente”, lembrando a distinção de Destino Sustentável, alcançada pela região esta semana.
No evento ficaram a conhecer-se as dez melhores empresas dos Açores em 2018, com o primeiro lugar atribuído à empresa de comércio de produtos alimentares Lurdes Narciso. A maior empresa dos Açores no ano passado foi a EDA (Eletricidade dos Açores) e a distinção de melhor projeto de investimento foi atribuída ao complexo industrial da Finançor, uma empreitada de 15,5 milhões de euros.
Quem levou para casa o prémio empreendedorismo foi Luís Nunes, da Ideastation, empresa de soluções informáticas que ocupa o segundo lugar da tabela das melhores empresas em 2018, e o gestor do ano, em 2018, foi João Câmara, da entidade formadora Tetrapi.
O júri, presidido por Álvaro Dâmaso e composto por Mário Fortuna, Luís Anselmo, António Marinho, Paulo Gil André, José Luís Amaral, Ana Isabel Luís e Teresa Tiago, atribui o prémio carreira a Jorge Stone, sócio-gerente das empresas Higiaçores e Gelvalados