Autor: Lusa/AO online
A decisão do Executivo açoriano, liderado pelo socialista Vasco Cordeiro, consta das 60 medidas da agenda açoriana para a criação de emprego e competitividade empresarial, hoje dadas a conhecer numa conferência de imprensa em Ponta Delgada.
“A extinção da APIA significa que neste momento consideramos mais eficaz reorientar a ação dessa entidade para os objetivos que aqui estão previstos”, afirmou Vasco Cordeiro aos jornalistas.
A APIA foi criada em 2006 pelo Governo Regional socialista de Carlos César, para captar investimento externo para os Açores, tendo iniciado atividade com um capital estatutário de 50 mil euros e um conselho de administração composto por cinco elementos.
Durante seis anos a APIA fomentou inúmeros contactos com potenciais investidores, a região foi promovida e dada a conhecer junto de diversos mercados, mas os resultados concretos ficaram aquém das expectativas.
Para o atual Governo Regional a futura entidade para o desenvolvimento empresarial dos Açores contribuirá para a conceção e execução de políticas de desenvolvimento das empresas regionais, visando a melhoria da sua competitividade e produtividade, bem como fomento da inovação e empreendedorismo.
Entre as várias atribuições da futura entidade destacam-se a promoção de medidas para a redução de custos de contexto, simplificação e agilização dos processos de investimento, criação de sistemas de incentivos financeiros ao investimento e funcionamento das empresas regionais.
Será também da competência deste organismo fomentar a base de exportação dos produtos regionais e promover a imagem da marca Açores no exterior, com vista ao fomento das exportações e captação de investimento externo para um arquipélago, com nove ilhas e pouco mais de 250 mil habitantes.
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