Açoriano Oriental
Governo dos Açores compra edifício por 1,06 ME para arrendamento com opção de compra

O Governo dos Açores assinou hoje a escritura de compra, por 1,6 milhões de euros, do edifício Foros do Sol Mar, em Vila Franca do Campo, tendo em vista disponibilizar 24 casas para “arrendamento com opção de compra”.

Governo dos Açores compra edifício por 1,06 ME para arrendamento com opção de compra

Autor: Lusa /AO Online

Numa nota de imprensa divulgada na sua página da Internet, o executivo, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, revela que o vice-presidente, Artur Lima, “assinou hoje a escritura de aquisição, ao Banco BPI, do edifício Foros do Sol Mar”, localizado no concelho de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel.

“A aquisição deste empreendimento habitacional teve um custo de 1,61 milhões de euros e garante, a médio prazo, o aumento do parque habitacional da região destinado ao regime de arrendamento com opção de compra”, acrescenta.

Citado no comunicado, Artur Lima sublinha que a aquisição permite “reduzir encargos financeiros com juros, comissões, seguros e IMI”, e iniciar, “de imediato, os procedimentos para o início das obras” e “usufruir de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência”.

O objetivo final é “alocar 24 imóveis, de forma mais célere, ao arrendamento com opção de compra”.

“A agenda governativa para a habitação prima pelo reforço constante da oferta habitacional destinada a todos os estratos populacionais. Sem esquecer os mais desprotegidos, o nosso olhar também incide sobre a classe média e os jovens”, salientou o vice-presidente.

O edifício Foros do Sol Mar, localizado na freguesia de São Pedro, em Vila Franca do Campo, teve a sua construção interrompida na fase de tosco, estando prevista a construção de 10 casas T3, nove T2 e quatro T1, com a cave a ser destinada a seis espaços para serviços.

Em junho de 2020, o anterior executivo decidiu adquirir este imóvel, contratualizando com o Banco BPI um contrato 'leasing' pelo montante global de dois milhões de euros.

“Este montante compreendia a compra do edifício, as obras de conclusão do empreendimento e despesas com impostos. O pagamento do investimento seria concretizado através de 18 rendas semestrais”, descreve-se no comunicado.

Artur Lima considerou que a decisão do Governo em proceder à compra do imóvel “afigurou-se a mais correta”.

“Entendemos que para efetuar a obra de conclusão do empreendimento, o Governo devia ser proprietário e não locatário do contrato”, defendeu.



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