Autor: Lusa /AO Online
“Temos agora uma situação muito incerta do ponto de vista da conjuntura internacional e as casas do povo vão ter um papel decisivo na identificação das situações mais vulneráveis e na aplicação dos apoios que estão destinados”, disse Miguel Albuquerque.
O presidente do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP) falava na cerimónia de assinatura de contratos-programa com as casas do povo do arquipélago, no Funchal, na qual anunciou o alargamento da elegibilidade das despesas a comparticipar pelo PROAGES, um programa criado em fevereiro e que já apoiou 819 agregados familiares, num total de 2.863 pessoas.
O PROAGES foi agora majorado em 20%, passando a beneficiar famílias com rendimento inferior a 531,84 euros, o que permitirá que mais agregados sejam abrangidos.
O programa tem dotação de cerca de três milhões de euros e é executado em parceria com as entidades de economia social da região autónoma, nomeadamente Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Entidades de Desenvolvimento Local, como as casas do povo.
“As casas do povo têm um papel complementar ao Estado social”, disse Miguel Albuquerque, reforçando: “O Estado social é frio, despeja os dinheiros sobre as pessoas. As casas do povo fazem a interação e humanizam o papel do Estado social”.
Na Madeira existem 43 casas do povo e o Governo Regional celebrou hoje contratos-programa com 38 e com duas associações que as representam - Associação de Casas do Povo da Região Autónoma da Madeira (ACAPORAMA) e Associação de Desenvolvimento Região Autónoma da Madeira (ADRAMA).
O apoio total é de 718 mil euros e visa assegurar o seu funcionamento no ano de 2022, bem como a prossecução das iniciativas de promoção do desenvolvimento social, económico e cultural.