Açoriano Oriental
Função educacional das bandas filarmónicas garante a sua vitalidade
A coordenadora da área cultural da Fundação INATEL, Sofia Tomaz, afirmou que as escolas de música das bandas filarmónicas "garantem a sua vitalidade", apesar de um envelhecimento das direções e de menos apoios.
Função educacional das bandas filarmónicas garante a sua vitalidade

Autor: Lusa/AO Online

 

As "escolas de música das bandas filarmónicas garantem a renovação e dinâmica" das mesmas, permitindo que crianças e jovens tenham "educação cultural e musical financeira e socialmente acessível", frisou Sofia Tomaz, da INATEL, entidade que assinala o Dia Nacional das Bandas Filarmónicas, na segunda-feira, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra.

De momento, "há cerca de 700 bandas filarmónicas no país e metade são associadas da INATEL", não se registando uma diminuição do número de bandas, sublinhou.

"As bandas filarmónicas têm um papel social muito forte nas suas localidades", criando dinâmica ao espaço onde estão inseridas, sendo que o dia nacional [01 de setembro], instituído em Conselho de Ministros em 2013, "reforça a importância das bandas publicamente", disse à agência Lusa Sofia Tomaz.

Apesar de manterem a sua atividade, nota-se "um envelhecimento nas estruturas das suas direções" e tem-se também registado "uma diminuição de apoios do Estado e do poder local", apontou.

Na segunda-feira, em conjunto com a Direção Regional da Cultura do Centro (DRCC), a INATEL dinamiza um concerto com a Filarmónica Artística Pombalense, de Pombal, a Filarmónica Instrução e Recreio de Abrunheiro, de Montemor-o-Velho, e a Filarmónica Vaguense, de Vagos.

O espetáculo realiza-se no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha que, para além de ser "um espaço acusticamente muito interessante", é "uma forma de interligar duas áreas que normalmente não dialogam", realçou.

A cerimónia começa às 19:30 e a entrada custa um euro.

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