Autor: Lusa/AO Online
As escolas voltam hoje a receber os alunos, depois do encerramento forçado por um dia, o comércio e os serviços estão a funcionar e a circulação automóvel é quase normal.
Todas as estradas estão abertas, sendo a única excepção um troço junto à Igreja de Agualva, onde a força das águas arrancou o asfalto, inviabilizando o trânsito automóvel.
A freguesia de Agualva foi a mais atingida pelo mau tempo, que também afectou a vida dos residentes nas freguesias de Quatro Ribeiras, Vila Nova e Lajes, mas também numa parte da zona urbana da Praia da Vitória.
Nesta região da costa norte da Terceira, o mau tempo deixou cerca de quatro dezenas de famílias desalojadas, num total de cerca de uma centena de pessoas.
Numa visita que realizou à zona afectada, o presidente do executivo regional, Carlos César, salientou que vão ser estudadas “todas as situações” relativas aos desalojados.
Nesta fase, a preocupação das autoridades é “acautelar os bens” das pessoas e encontrar soluções para as situações de precariedade habitacional, nomeadamente para os que não possuem alternativas para as suas casas destruídas.
As fortes chuvas provocaram inundações em dezenas de habitações e danificaram um número elevado de viaturas, que foram arrastadas pelas águas.
Para resolver os casos mais graves, de habitações que não podem ser recuperadas, o executivo regional disponibilizou 16 fogos no Loteamento dos Biscoitos, na Terceira.