Açoriano Oriental
Figo confia em Portugal nos Mundiais, para vencer em 2022 e organizar em 2030

O antigo futebolista português Luís Figo assumiu a sua confiança na possibilidade de Portugal conquistar o Mundial2022, a disputar no Qatar, e, dentro de oito anos, organizar o certame de 2030.

Figo confia em Portugal nos Mundiais, para vencer em 2022 e organizar em 2030

Autor: Lusa/AO Online

Depois de ter participado no fórum Football Talks, o melhor futebolista do mundo de 2001 nem hesitou ao manifestar a sua crença na seleção comandada por Fernando Santos.

“Acho que Portugal tem das melhores seleções do mundo. O sucesso num Mundial ou num Europeu depende de muitos fatores, não só da qualidade individual e coletiva, mas tenho toda a esperança que Portugal, depois de uma qualificação mais complicada, consiga expressar todo o seu valor e concretizar os objetivos, que são chegar à final e ganhar o Campeonato do Mundo”, afirmou o embaixador da equipa das ‘quinas’.

Portugal vai defrontar o Gana a 24 de novembro, o Uruguai a 28 de novembro e a Coreia do Sul, comandada por Paulo Bento, a 02 de dezembro, na fase de grupos do Mundial2022, que vai decorrer entre 20 de novembro e 18 de dezembro.

O antigo extremo de Sporting, FC Barcelona, Real Madrid e Inter Milão enalteceu as capacidades do ‘capitão’ da seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo, apesar da sua utilização menos assídua no Manchester United.

“Não tenho dúvidas em relação à qualidade, à entrega e ao profissionalismo do Cristiano [Ronaldo]. Tenho a certeza que se vai apresentar no Mundial nas melhores condições possíveis e acho que Portugal pode estar tranquilo em relação ao que pode dar à seleção nacional”, sublinhou Figo.

O avançado dos ‘red devils’ foi referenciado por Figo como um dos possíveis ‘rostos’ para uma campanha de promoção de Portugal no estrangeiro, durante a conferência protagonizada pelo ex-futebolista, a antiga basquetebolista Ticha Penicheiro, a vereadora da Câmara do Porto Catarina Araújo, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, e Paulo Salgado, da Universidade do Minho.

“Acho que temos dos melhores desportistas do mundo, com uma dimensão histórica, que chega a todas as partes do mundo. Temos uma marca e uns valores que acompanham a grandeza desses desportistas, mas acho que é uma ideia. Sinto falta de ter a promoção do nosso país, globalmente, com valores nacionais”, defendeu.

Igualmente na zona mista da Cidade do Futebol, em Oeiras, Figo partilhou da confiança demonstrada na segunda-feira pelo presidente da UEFA, o esloveno Aleksander Ceferin, no sucesso da candidatura ibérica à organização do Mundial2030.

“Se o presidente da UEFA está confiante, eu também tenho de estar. Não só por ser português, mas porque Portugal e Espanha já deram provas de poder realizar com êxito grandes eventos desportivos. Organizar o Mundial é um privilégio, em termos de imagem e promoção é extremamente positivo para o país. Espero que esta candidatura chegue ao final com êxito”, rematou.

O antigo futebolista foi ainda questionado sobre as repercussões sobre o documentário ‘O Caso Figo: A transferência que mudou o futebol”, sem, no entanto, ter mudado de ponto de vista.

“Eu vivi, por isso não sinto diferente. Quem não viveu, quem criticou ou elogiou, pode ter um ponto de vista diferente, mas a minha sensação é a mesma de há 22 anos”, concluiu.

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