Autor: Lusa / AO online
A mais recente missão envolveu a deslocação de uma equipa médica do Hospital de Coimbra a Ponta Delgada para recolha de órgãos, que foram depois transplantados em doentes internados naquela unidade de saúde do centro do país.
O Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, é o único dos Açores que possui um protocolo de doação de órgãos com o Gabinete Coordenador de Transplantes do Hospital de Coimbra.
O Hospital de Ponta Delgada iniciou a recolha de órgãos em meados do ano passado, tendo realizado três colheitas na segunda metade de 2008.
Manuel Rebimbas, que coordena a doação de órgãos e tecidos para transplantação no hospital açoriano, explicou à Lusa que uma equipa médica viaja do continente sempre que há possibilidade de recolha de vários órgãos, o que já aconteceu por quatro vezes este ano.
“Quando é só colheita dos rins e das córneas, há uma equipa do Hospital de Ponta Delgada que faz todo o procedimento, mas quando é uma colheita multi-órgãos vem uma equipa do continente, com dois ou três médicos, enfermeiros e todo o material necessário”, afirmou.
Nestas alturas, recorre-se aos ‘Falcon’ da Força Aérea para assegurar a rapidez do transporte dos vários órgãos, mas quando se trata de recolha de rins e córneas os procedimentos ficam sujeitos aos horários das ligações aéreas para Lisboa.
“Se o voo for de manhã, a recolha é feita de madrugada, mas se o voo for à noite é feita ao final da tarde para os órgãos seguirem nas melhores condições”, salientou Manuel Rebimbas.
Os órgãos para transplante vão a cargo do piloto do avião e são depois entregues a uma equipa da GNR em Lisboa, que assegura o transporte rápido desde o aeroporto até ao hospital.
O transporte é, no entanto, a última parte de um processo que começa com a verificação legal da morte, que tem que ser autenticada por dois médicos, e a análise das condições em que se encontram os órgãos, para avaliar se podem ser utilizados para transplantação.
Caso os órgãos sejam viáveis é ainda necessária uma consulta ao Registo Nacional de Não Dadores, para verificar se o potencial dador está registado nesta base de dados, o que impede a recolha de órgãos.
Independentemente desta consulta, Manuel Rebimbas frisou que é sempre dado o conhecimento à família do dador de quais os órgãos que se pretende retirar para transplante, elogiando a reacção das famílias açorianas.
“As famílias têm sido excepcionais na compreensão e na aceitação”, afirmou, salientando que os órgãos recolhidos seguem para hospitais em Lisboa, Porto ou Coimbra, conforme o local onde se encontra o receptor seleccionado.
O Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, é o único dos Açores que possui um protocolo de doação de órgãos com o Gabinete Coordenador de Transplantes do Hospital de Coimbra.
O Hospital de Ponta Delgada iniciou a recolha de órgãos em meados do ano passado, tendo realizado três colheitas na segunda metade de 2008.
Manuel Rebimbas, que coordena a doação de órgãos e tecidos para transplantação no hospital açoriano, explicou à Lusa que uma equipa médica viaja do continente sempre que há possibilidade de recolha de vários órgãos, o que já aconteceu por quatro vezes este ano.
“Quando é só colheita dos rins e das córneas, há uma equipa do Hospital de Ponta Delgada que faz todo o procedimento, mas quando é uma colheita multi-órgãos vem uma equipa do continente, com dois ou três médicos, enfermeiros e todo o material necessário”, afirmou.
Nestas alturas, recorre-se aos ‘Falcon’ da Força Aérea para assegurar a rapidez do transporte dos vários órgãos, mas quando se trata de recolha de rins e córneas os procedimentos ficam sujeitos aos horários das ligações aéreas para Lisboa.
“Se o voo for de manhã, a recolha é feita de madrugada, mas se o voo for à noite é feita ao final da tarde para os órgãos seguirem nas melhores condições”, salientou Manuel Rebimbas.
Os órgãos para transplante vão a cargo do piloto do avião e são depois entregues a uma equipa da GNR em Lisboa, que assegura o transporte rápido desde o aeroporto até ao hospital.
O transporte é, no entanto, a última parte de um processo que começa com a verificação legal da morte, que tem que ser autenticada por dois médicos, e a análise das condições em que se encontram os órgãos, para avaliar se podem ser utilizados para transplantação.
Caso os órgãos sejam viáveis é ainda necessária uma consulta ao Registo Nacional de Não Dadores, para verificar se o potencial dador está registado nesta base de dados, o que impede a recolha de órgãos.
Independentemente desta consulta, Manuel Rebimbas frisou que é sempre dado o conhecimento à família do dador de quais os órgãos que se pretende retirar para transplante, elogiando a reacção das famílias açorianas.
“As famílias têm sido excepcionais na compreensão e na aceitação”, afirmou, salientando que os órgãos recolhidos seguem para hospitais em Lisboa, Porto ou Coimbra, conforme o local onde se encontra o receptor seleccionado.