Autor: AO Online/ Lusa
Perante mais de 1.100 cadetes recém-formados na academia militar de West Point, o Presidente fez um discurso sóbrio em que procurou evitar comentar as divergências que mantém com a liderança das Forças Armadas sobre a forma como o exército devia ser usado para responder aos distúrbios contra a brutalidade policial e o racismo, que assolaram várias cidades dos EUA, nas passadas semanas.
“O que torna os Estados Unidos únicos é a durabilidade das instituições, contra as paixões e os preconceitos do momento. Quando os tempos são turbulentos, quando a estrada é dura, o que mais importa é que os nos torna permanentes, atemporais, sólidos e eternos”, disse Trump, na sua intervenção.
Trump agradeceu à Guarda Nacional “por responder com precisão” para devolver “o Estado de Direito nas nossas ruas”, referindo-se aos momentos em que as forças militares intervieram para repor tranquilidade em algumas cidades durante as manifestações de protesto contra o racismo, após a morte do afro-americano George Floyd, enquanto estava sob escolta policial, em Minneapolis, no passado dia 25.
O Presidente dos EUA chegou a ameaçar mobilizar as Forças Armadas para controlar os distúrbios que assolaram várias cidades durante as manifestações de protesto.
Contudo, Trump foi contrariado nessas intenções pelo secretário de Defesa, Mark Esper, e pelo chefe do Estado-Maior Conjunto, Mark Milley, que criticaram a possibilidade de usar o poder militar norte-americano nas ruas das cidades para controlar os distúrbios.