Açoriano Oriental
Encontrados restos mortais de uma vítima do acidente do "Costa Concordia"
Os bombeiros encontraram nos destroços do navio "Costa Concordia", que naufragou em 2012 ao largo de Itália, restos mortais que poderão pertencer a uma das duas vítimas do acidente ainda desaparecidas, anunciou hoje a proteção civil italiana.
Encontrados restos mortais de uma vítima do acidente do "Costa Concordia"

Autor: Lusa/AO online

“Os restos mortais foram encontrados pelos bombeiros no convés 3” do navio de cruzeiro, afirmou, em declarações à agência francesa AFP, Francesca Maffini, uma porta-voz da proteção civil italiana.

“Vários elementos permitem-nos afirmar que poderá tratar-se do cadáver de um jovem empregado de mesa de nacionalidade indiana, Russel Rebello", referiu a representante.

A família do jovem já foi informada da situação, segundo precisou um comunicado da proteção civil italiana.

Entre as 32 vítimas mortais do naufrágio do “Costa Concordia”, duas continuavam por localizar: Russel Rebelo, e uma passageira de nacionalidade italiana, Maria Grazia Trecarichi.

Segundo a nota informativa das autoridades italianas, os restos mortais foram recuperados durante a manhã por equipas de mergulhadores dos bombeiros.

Até agora, as operações de busca para encontrar os corpos destes dois últimos desaparecidos estavam concentradas no convés 4 do navio, onde as vítimas tinham sido vistas pela última vez.

As buscas foram retomadas no passado dia 24 de setembro, depois de o navio ter sido erguido da água e colocado na vertical.

A 26 de setembro, os mergulhadores já tinham encontrado restos humanos durante as buscas.

"Durante uma busca na água perto da parte central do navio, mergulhadores da Guarda Costeira e da polícia encontraram restos que ainda têm de ser identificados com ADN", explicou então a agência de proteção civil em comunicado.

O navio de 290 metros, com 4.229 pessoas a bordo, das quais 3.200 eram turistas, embateu contra rochas junto à ilha de Giglio, na Toscânia, na noite de 13 de janeiro de 2012.

O capitão do navio, Francesco Schettino, está a ser julgado por homicídio múltiplo, por abandono do navio antes de todos os passageiros terem sido evacuados e por danos ambientais.

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