Autor: Lusa/Aonline
A história desta “Algarvia”, que se disputa entre quarta feira e domingo, divide-se em duas partes: a primeira, a da ilusão, escreveu-se pré-decisão do TAS, quando a presença de Contador era certa e, com ela, a atenção mundial dos adeptos e não adeptos da modalidade, exponenciada pela primeira cobertura planetária da história do evento.
Conhecida a suspensão por dois anos do ciclista da Saxo Bank devido ao positivo por clembuterol na Volta a França 2010, a Volta ao Algarve viu abalada a sua ambição de ser a principal prova por etapas de uma semana em que também se corre o Tour de Oman, que tem no pelotão nomes sonantes como Andy Schleck (RadioShack), Vincenzo Nibali (Liquigas) ou Mark Cavendish (Sky).
“[A decisão do TAS] representa a não presença do melhor corredor a nível mundial. No ano passado, tivemos a surpresa dele estar presente na Volta ao Algarve, este ano temos a surpresa dele não vir. Este ano é por motivos que não agradam a ninguém, mas a vida continua e temos um pelotão importantíssimo”, disse à Agência Lusa Rogério Teixeira.
E o adjetivo não é despropositado: da lista de pré-inscritos da "Algarvia" fazem parte nomes de destaque do panorama mundial, casos de Tony Martin (Omega Pharma-QuickStep), o vencedor em título, Jurgen van Broeck (Lotto-Belisol), Andreas Kloden(RadioShack), Bradley Wiggins, Christopher Froome, Edvald Boasson Hagen e Thomas Lovkvist (Sky), Nicolas Roche (Ag2R La Mondiale) e Gustav Larsson e Stijn Devolder (Vacansoleil).
A Volta ao Algarve tem ainda o rótulo de única corrida portuguesa por etapas que, em 2012, juntará no mesmo pelotão alguns dos principais emigrantes do ciclismo luso.
Além de Rui Costa, que é o líder da Movistar, estarão no sul do país Tiago Machado (RadioShack-Nissan), Bruno Pires e Sérgio Paulinho (Saxo Bank) e André Cardoso e Hernâni Broco (Caja Rural).