Açoriano Oriental
Rali de Portugal
Duelo entre Teodósio e Araújo 'aquece’ prova do Nacional

O duelo entre Ricardo Teodósio (Skoda Fabia) e Armindo Araújo (Skoda Fabia), primeiro e segundo do Campeonato Português de Ralis (CPR), ‘aquece' o pelotão nacional presente no Rali de Portugal, entre sexta-feira e domingo.


Autor: Lusa/AO Online

Depois da vitória no Rali Terras d'Aboboreira, prova de abertura do CPR, o piloto algarvio, campeão nacional em 2019, parte como favorito, mas Armindo Araújo, atual campeão, é o mais experiente dos pilotos nacionais em atividade, contando com dois títulos mundiais de produção no historial.

A grande dificuldade para os pilotos portugueses passa pelo facto de, ao contrário do que acontece nas restantes provas do campeonato luso, partirem integrados no pelotão internacional, enfrentando os pisos já degradados.

"Nesta prova todos os detalhes contam. Vamos estar inseridos no pelotão do WRC3 e isso obriga-nos a, entre outras coisas, usar pneus de marca diferente do que usamos regularmente. Também por isso teremos de ser mais rigorosos, cautelosos e pragmáticos, se quisermos alcançar um bom resultado", disse Ricardo Teodósio, citado pela sua assessoria de imprensa.

Já Armindo Araújo frisou que este é um "grande evento" no qual quer estar "a bom nível".

"Fizemos uma boa preparação e queremos, acima de tudo, lutar pela melhor classificação na prova pontuável para o CPR", afirmou.

A pontuação do CPR é atribuída no final de sábado, com domingo a permitir aos pilotos partir mais relaxados.

"Nos dois derradeiros dias, e depois do primeiro objetivo, tentaremos ser os melhores portugueses em prova", sublinhou Armindo Araújo.

A juntar a estes dois nomes há que ter em conta Bruno Magalhães (Hyundai i20), José Pedro Fontes (Citroën C3), Pedro Meireles (VW Polo) e o regressado Bernardo Sousa (Skoda Fabia), todos antigos campeões nacionais.

Mas um dos nomes que mais expectativas está a criar é o de André Villas-Boas, antigo treinador de futebol de FC Porto, Chelsea, Tottenham e Marselha, entre outros.

Depois de uma experiência mal sucedida no Rali Dakar em 2018, que terminou com um acidente numa duna, o piloto amador parte com o objetivo de "não ser o último português" em prova.

Ao todo, alinham 18 portugueses, seis deles na Peugeot Rally Cup, em que Pedro Almeida tem sido um dos mais rápidos.


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