Autor: Lusa / AO online
“Temos uma lista de pessoas com patologias cuja solução passa pela necessidade de transplante. Nesta altura, estão cerca de duas dezenas de doentes inscritos nessa lista”, revelou o oftalmologista Gil Resendes.
Este especialista realizou a maioria dos 14 transplantes de córnea feitos desde Março de 2008 no Hospital de Ponta Delgada, que é o único dos Açores onde se realiza esta cirurgia.
A córnea é o único órgão humano que é colhido e transplantado nos Açores.
”Seguem para o continente os rins, o fígado, o coração, mas as córneas de todos os dadores ficam na região e são transplantadas no Hospital de Ponta Delgada”, frisou Gil Resendes.
Quando surge um potencial dador, depois do oftalmologista verificar se as córneas estão em condições, são colhidas e conservadas num recipiente com um líquido, onde podem permanecer no frigorífico até uma semana.
A recolha da córnea é feita sempre com o cuidado de manter o cadáver com um aspecto normal.
“Só retiramos a parte que vai ser transplantada, não é como antigamente que se retirava o olho todo e o cadáver ficava desfigurado”, salientou o especialista.
Actualmente, a lista de receptores é constituída apenas por doentes de S. Miguel, mas, segundo o especialista, é provável que, num futuro próximo, passe a ser regional para que todos os doentes açorianos que necessitem de um transplante de córnea possam estar inscritos.
“O mais certo é caminharmos para uma lista regional, porque há valências que têm de ser centradas num hospital. No futuro, poderá haver capacidade para uma lista regional que inclua doentes da Horta e de Angra do Heroísmo, que serão chamados com a mesma prioridade”, afirmou.
A ordem de chamada para estes transplantes é definida pela gravidade da situação do doente, não sendo necessário nenhum exame de histocompatibilidade.
”Como a córnea é um órgão que não tem sangue não se fazem testes de compatibilidade. Avalia-se a gravidade e os casos mais graves são os que têm prioridade”, salientou Gil Resendes.
Segundo este especialista, o transplante demora cerca de uma hora, mas apenas resolve situações em que a patologia afecta somente a córnea, que é a parte transparente do olho.
“É como se fosse um relógio em que a máquina funciona muito bem mas o vidro está todo riscado e nós não conseguimos ver as horas porque não há transparência no vidro”, afirmou Gil Resendes.
Este especialista realizou a maioria dos 14 transplantes de córnea feitos desde Março de 2008 no Hospital de Ponta Delgada, que é o único dos Açores onde se realiza esta cirurgia.
A córnea é o único órgão humano que é colhido e transplantado nos Açores.
”Seguem para o continente os rins, o fígado, o coração, mas as córneas de todos os dadores ficam na região e são transplantadas no Hospital de Ponta Delgada”, frisou Gil Resendes.
Quando surge um potencial dador, depois do oftalmologista verificar se as córneas estão em condições, são colhidas e conservadas num recipiente com um líquido, onde podem permanecer no frigorífico até uma semana.
A recolha da córnea é feita sempre com o cuidado de manter o cadáver com um aspecto normal.
“Só retiramos a parte que vai ser transplantada, não é como antigamente que se retirava o olho todo e o cadáver ficava desfigurado”, salientou o especialista.
Actualmente, a lista de receptores é constituída apenas por doentes de S. Miguel, mas, segundo o especialista, é provável que, num futuro próximo, passe a ser regional para que todos os doentes açorianos que necessitem de um transplante de córnea possam estar inscritos.
“O mais certo é caminharmos para uma lista regional, porque há valências que têm de ser centradas num hospital. No futuro, poderá haver capacidade para uma lista regional que inclua doentes da Horta e de Angra do Heroísmo, que serão chamados com a mesma prioridade”, afirmou.
A ordem de chamada para estes transplantes é definida pela gravidade da situação do doente, não sendo necessário nenhum exame de histocompatibilidade.
”Como a córnea é um órgão que não tem sangue não se fazem testes de compatibilidade. Avalia-se a gravidade e os casos mais graves são os que têm prioridade”, salientou Gil Resendes.
Segundo este especialista, o transplante demora cerca de uma hora, mas apenas resolve situações em que a patologia afecta somente a córnea, que é a parte transparente do olho.
“É como se fosse um relógio em que a máquina funciona muito bem mas o vidro está todo riscado e nós não conseguimos ver as horas porque não há transparência no vidro”, afirmou Gil Resendes.